Em 2007, Portugal foi o 11.º país que mais gastou em prestações sociais, entre os membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). No total, as despesas equivalem a 25 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

O relatório ‘Is the european welfare state really more expensive?’ (‘Está o estado europeu mesmo mais caro?’), divulgado hoje pela OCDE, indica que Portugal está acima da média (22,7 por cento) dos 27 países que pertencem à organização. Os maiores gastos são feitos com pensões, cerca de 11 por cento do PIB e com a saúde (6,6 por cento), também estes valores superiores à média.

O mesmo relatório revelou ainda que as despesas públicas de prestação social aumentaram mais de 20 por cento nos países da OCDE desde 1980, com as maiores parcelas a pertencerem à saúde (7 por cento) e pensões (5,8 por cento).

Em 2008 e 2009, as despesas sociais dispararam em vários países, por causa do aumento dos gastos sociais e da diminuição do crescimento económico. França, Bélgica e Alemanha ocupam as posições cimeiras como os países que mais gastaram com prestações sociais.

Por oposição, Irlanda, Grécia e Islândia estão no extremo oposto, devido à austeridade e fraca atividade económica.