Economia

OCDE: Portugal com atividade económica em queda, Grécia a melhorar

eurosIndicadores compósitos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre a atividade económica apontam uma quebra em Portugal, nos próximos meses, em contraciclo com a Grécia, a Irlanda e a média da Zona Euro. Os indicadores da economia portuguesa prosseguem uma tendência de queda, verificada há 12 meses consecutivos. As maiores potências mundiais deverão manter a rota do crescimento.

As antevisões da OCDE relativamente à economia portuguesa apontam uma descida nos próximos meses, cenário que se verifica há um ano, consecutivamente. Portugal terá uma atividade económica depauperada, ao contrário de países como a Grécia e a Irlanda, que devem recuperar.

Estas previsões da OCDE assinalam também uma perspetiva de crescimento na média dos países da Zona Euro, apesar de Portugal não contribuir para este panorama animador. Os indicadores compósitos tornados públicos nesta terça-feira deixam perceber que os próximos meses acentuarão a retração económica em solo luso.

As previsões da OCDE referem-se a um período de quatro a oito meses. Ou seja, não é previsível que a economia portuguesa reaja, até ao final do ano. No passado mês de fevereiro, a economia nacional voltou a perder terreno, como efeito das políticas de austeridade, aumento do desemprego, redução do consumo e investimento.

O quadro português no âmbito das previsões da OCDE, relativamente à Zona Euro e aos países que fazem parte desta organização, está numa quebra progressiva, nas estimativas de médio e de longo prazo. O progressivo agravamento contrasta com o cenário dos países que partilham a moeda.

O mês de fevereiro trouxe boas novas para as economias dos países do euro, com a primeira melhoria desde há um ano. Também os países europeus que fazem parte da OCDE veem as suas economias reagir positivamente.

Sem surpresas, as sete maiores economias mundiais assinalam uma previsão de crescimento mais expressiva. Os pilares da recuperação parecem mais firmes, o que constitui uma boa notícia para Portugal, que pode sair beneficiado com este crescimento nas maiores economias do mundo.

Relativamente a Grécia Irlanda, que estão a cumprir programas de ajustamento, tal como sucede com Portugal, verifica-se um cenário oposto ao português, com previsões de crescimento.

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