Obras de Matisse, Vieira da Silva e Lourdes Castro criadas para espaços religiosos ou para usar durante o culto vão estar reunidas na exposição “Brincar diante de Deus. Arte e liturgia”, a inaugurar na quinta-feira, em Lisboa.
Segundo o Museu Arpad Szénes – Vieira da Silva, que irá acolher a exposição até 27 de outubro, na origem desta mostra estão os paramentos de Lourdes Castro, nunca expostos, feitos para a Capela Árvore da Vida, do Seminário de Braga (2012-2015).
A estes vão juntar-se as vestes litúrgicas realizadas por Matisse para a Capela de Nossa Senhora do Rosário, em Vence (1949-1951), e as imagens dos vitrais que Vieira da Silva projetou para a Igreja de Saint-Jacques de Reims (1966), em França, e os seus painéis para a sacristia da capela do Palácio do Marquês de Abrantes, em Lisboa (1982-1986).
Trata-se de uma exposição inédita que será apresentada no âmbito da celebração dos 25 anos de abertura ao público do Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva.
Nas obras criadas por estes artistas, “de maneiras muito distintas, com linguagens diferenciadas, há uma reflexão sobre a luz, a cor e a matéria, como parte da vida e da sua celebração: da explosão festiva e do fulgor da cor litúrgica da alegria em Matisse, à simplicidade do gesto, a pobreza do branco e a verdade da matéria, em Lourdes Castro”, de acordo com o texto do museu sobre a nova exposição.
No mesmo dia, também será inaugurada na Casa-Atelier Vieira da Silva a exposição “Veículo Longo”, de Maria Ana Vasco Costa, resultado de um percurso em que o seu trabalho tem vindo a desenvolver-se principalmente em torno do material cerâmico.
A artista explora o potencial transformativo deste material e no quebrar dos limites que lhe impõe por natureza, e apresenta duas esculturas e um desenho que evocam indiretamente fragmentos minerais, ou uma paisagem glaciar.
De um processo lento, que passa por várias etapas construtivas, “que parecem sempre querer fugir à mão que modela o barro, a artista acaba onde parece ser a raiz motora do ceramista, um pedaço de terra argilosa arrancado mecanicamente pelos dentes de uma retroescavadora”.
Depois de vidrados, estes estreitos volumes que se erguem da sua base e obrigam a circular á sua volta, “parecem querer reclamar a nossa atenção, como que a dizer que já não são apenas a terra que está debaixo dos pés, mas pedra preciosa, montanha a atravessar”, acrescenta.
Maria Ana Vasco Costa, que vive e trabalha em Lisboa, licenciou-se em Arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa em 2004.
Em 2014 terminou o Curso de Cerâmica e Projeto Individual em Artes Plásticas no Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, onde leciona e é corresponsável pelo Departamento de Cerâmica.
No seu trabalho tem desenvolvido uma pesquisa sobre a cerâmica, vidrados, cor, profundidade, temperatura, variação e som.
Entre outras exposições realizou “Do presente para o futuro”, no Museu do Azulejo, Lisboa (2018); “Portugal Tropical”, na Merzbau Gallery, Miami (2016); “Primeira Escolha”, no Museu José Malhoa, Caldas da Rainha (2016); “Mostyn 19 Agora”, Mostyn, Landudno no País de Gales (2015), e “ABECEDÁRIO – 40 Anos do Ar.Co”, Museu do Chiado, em Lisboa (2013).
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