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Óbitos e gripe acima da média, mas com tendência para baixa das taxas

gripeOs óbitos da última semana foram superiores à média, embora a taxa de mortalidade tenha descido quando comparada com o período anterior, onde se registou o valor máximo em 2012. Isto numa altura em que os casos gripais assumiram uma rota ascendente.

A mortalidade em Portugal continua acima da média, embora os dados recolhidos entre os dias 27 de fevereiro e 4 de março apontem para uma descida em relação à semana anterior. Contudo, essa semana foi exatamente a que registou o maior número de óbitos neste ano, com 3142.

Embora a taxa de mortalidade tenha descido, os 2912 óbitos registados fizeram a taxa de mortalidade superar a média em cerca de 700 pessoas. O maior número de vítimas registou-se no grupo etário com idade superior a 75 anos.

Embora a taxa de mortalidade continue acima da média, o presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Pereira Miguel, manifestou-se confiante numa descida a breve prazo. “A tendência é para continuar a baixar”, assumiu. A entidade continua ainda a tentar encontrar os motivos para que os óbitos nas últimas semanas tenham sido, constantemente, acima da média.

Segundo o INSA, que hoje publicou o nono boletim epidemiológico deste ano, no período entre 27 de fevereiro e 4 de março registou-se também um aumento na taxa de incidência de gripe. Os casos gripais atingiram uma média de 163,1 pessoas afetadas em 100.000 habitantes, sendo a faixa etária com maior incidência a das crianças com idade inferior a quatro anos.

Pereira Miguel reconheceu que “a incidência da gripe aumentou” nos últimos dias, mas que a taxa está já “em desaceleração” e retomará os níveis habituais nos próximos dias.

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