Mundo

Obama quer EUA a liderar ofensiva contra o regime líbio

O Presidente dos Estados Unidos prometeu “liderar” uma ofensiva contra o regime líbio, se Khadafi não depuser as armas e respeitar o cessar-fogo, previsto na resolução da ONU. Barack Obama proferiu um discurso a fazer lembrar George W. Bush. A imprensa norte-americana garante que o Pentágono prepara um ataque aéreo.

Obama, o Presidente pacifista, promete guerra contra Khadafi, se a resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas não for respeitada. Mesmo após a fracassada experiência da Guera no Iraque, liderada por Bush, Obama não descarta uma ação idêntica, para provocar a queda do regime.

A Líbia não está a acatar o cessar-fogo e o Khadafi continua a atacar civis que não estão com o regime. “Se Khadafi não respeitar a resolução, os Estados Unidos assumem um papel de liderança numa ofensiva estratégica, em parceria com a comunidade internacional”, ameaçou Barack Obama.

O Presidente dos EUA tardou a agir, de tal forma que se pensou que os norte-americanos iriam manter-se afastados deste braço de ferro, uma vez que não têm qualquer interesse estratégico na Líbia. No entanto, Obama preferiu aguardar pela decisão da ONU, que aprovou uma resolução (que prevê o cessar-fogo) com 10 países a votar favoravelmente, entre os quais Portugal.

Rússia e Alemanha não votaram favoravelmente, por temerem que uma intervenção militar na Líbia possa provocar um efeito contrário ao que se pretende: em vez de impor a paz, provocar mais mortes de civis. Esta decisão de alemães e russos, no entanto, mereceu críticas.

Segundo o The Wall Street Journal, as palavras de Obama surgem numa altura em que o Pentágono prepara uma ofensiva militar na Líbia, com ataques aéreos em alvos estratégicos. Segundo este jornal, Obama não queria avançar antes de perceber a posição da comunidade internacional, patente na resolução da ONU.

Em destaque

Subir