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“O WTCR tem sido um grande desafio” para o Campeão do Mundo de Ralicross

Johan Kristoffersson investiu esta temporada na Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), depois de ter dominado por completo o ‘Mundial’ de Ralicross (World RX).

O piloto sueco de 30 anos continuou ligado à Volkswagen, tripulando um dos Golf GTi TCR da Sébastien Loeb Racing, descobrindo que a nova disciplina é um enorme desafio, dada a competitividade existente.

Fotos: DPPI

“É um dos maiores desafios que tive na minha carreira, mas os ralis talvez tenha sido o maior, porque não tinha muita experiência de ralis anteriormente, antes de ir para um nível muito alto. As corridas de circuito são mais ou menos como comecei em 2008, por isso sabia o que esperar em grande medida”, considera Kristoffersson.

Ainda assim o escandinavo considera que o WTCR tem um nível altíssimo: “É um nível muito alto, o pelotão é muito equilibrado e há muitos bons pilotos e bastantes boas equipas. Isso torna um desafio conseguir resultados decentes. Não há ninguém que domine”.

“Haverá sempre altos e baixos, e devo estar satisfeito e ter tido alguns bons fins de semana e um resultado muito agradável em Nurburgring numa pista muito exigente. O WTCR tem sido um grande desafio, mas estou também contente pela forma como tudo correu”, frisa Johan Kristoffersson.

As expetativas do sueco em termos dos resultados conseguidos não o têm desiludido, embora vindo de uma disciplina onde dominara queira sempre ser muito bem sucedido em qualquer competição nova que enfrente: “Claro que queremos ser capazes por lutar por mais pontos em cada fim de semana. Mas temos de ser realistas. Estou a aprender todo o tempo e a preparar-me um pouco para o futuro”.

O grande equilíbrio existente no WTCR era algo que Kristoffersson só percebeu completamente quando começou a competir nele. “Para ser honesto não sabia o que esperar. Certamente que no ano passado os Volkswagen tiveram alguns fins de semana onde estiveram fortes.Tiveram algumas presenças na frente da grelha e nós não temos estado assim tão perto este ano”.

Mas para o piloto escandinavo é sempre difícil saber o que esperar quando se vai para um novo campeonato, especialmente a este nível”, e sublinha: “Diria que em termos da minha aprendizagem das pistas foi o que esperava, mas os resultados são difíceis de prever”.

É uma abordagem muito metódica aquela que faz Johan Kristoffersson quando chega a um traçado que desconhece: “Quando chego a uma nova pista pela primeira vez sinto-me mais preparado agora, porque já estamos mais perto do final da época, mas de facto não estou. Todas as vezes tenho de ‘partir da estaca zero’. Todas as provas que faltam são nova para mim, por isso tento aprender o mais possível e ganhar experiência para o futuro”.

Acima de tudo o sueco não se arrepende de ter trocado o World RX pelo WTCR. “Honestamente não. Comecei a época para conhecer as pistas, perceber as corridas, como conseguir os melhores resultados possíveis e tentar ganhar experiência para as próximas provas e para o próximo ano”, assume.

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