Motores

O título do WTCR era algo que Norbert Michelisz “perseguia há dois anos”

Norbert Michelisz fez a festa do título no final da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), que decorreu em Sepang (Malásia).

Uma prova algum drama e muito suspense, como convém na decisão de qualquer campeonato, em que o húngaro da Hyundai começou bem, conseguindo duas ‘pole-position’ e a vitória – a quinta da época – na primeira corrida do fim de semana. Mas depois tudo se complicou no segundo confronto.

O piloto do Hyundai i30 N # 5 foi obrigado a sair de pista para evitar o Lynk & Co de Yvan Muller e o Hyundai de Nicky Catsburg, de modo a não danificar o seu carro e comprometer o último confronto do fim de semana.  Após a interrupção da prova e o recomeço conseguiria ‘limitar as perdas’ com a oitava posição.

Embora arrancasse na frente para a derradeira corrida da época, o seu principal rival na discussão pelo cetro, Esteban Guerrieri, chegou a estar com ‘uma mão’ na Taça Oscaro quando assumiu a liderança parecendo capaz de repetir o triunfo conseguido na segunda corrida.

Mas o Honda do argentino acabou por dar problemas e a Michelisz acabou por bastar o quinto lugar neste último confronto para ‘selar’ o título que já procurava há algum tempo.

“Antes de tudo gostaria de congratular Esteban por causa das suas performances na corrida 2 e 3, onde foi inacreditavelmente forte. Foi uma batalha dura, onde tivemos de andar a fundo. Ele teve problemas técnicos e acabei por o conseguir”, começou por dizer o piloto magiar.

‘Norbi’ diz que chegou a ver ‘a coisa mal parada’ após o segundo confronto: “Antes da corrida 3 pareia que nem sequer a começaria. Mas no final o carro acabou por funcionar a 90 por cento e consegui partir e no final foi inacreditável. É um grande alívio depois de uma época longa. Não comecei muito bem, mas a segunda parte da temporada consegui recuperar disso. Conseguir o campeonato é algo que perseguia há dois anos”.

“É muito difícil descrever todas as emoções pelas quais passei. Mas o principal é agradecer à minha família, à minha equipa e a todo o provo húngaro que me apoiaram um pouco mais agora do que há 10 anos. Nessa altura ainda jogava jogos de computador esperando um dia ter uma carreira profissional. Acabei por conseguir isso. Por isso um grande obrigado a todos. É simplesmente inacreditável”, acrescenta Norbert Michelisz.

Em destaque

Subir