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O Teatro Experimental do Porto e vivências de três gerações portuguesas no D. Maria II

A procura de um país novo onde tudo está por fazer enquadra “O grande tratado de encenação”, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, em cena de 11 a 14 de outubro, evocando a génese do Teatro Experimental do Porto.

A juventude nos anos 1950, no Porto, e um sótão, onde terá começado a ser gizado o Teatro Experimental do Porto (TEP), companhia que agora apresenta a peça a Lisboa, são questões abordadas na peça estreada em abril de 2017.

Com texto de Rui Pina Coelho e Gonçalo Amorim, que também encena, “O grande tratado de encenação” parte de “Pequeno tratado de encenação”, publicado por António Pedro, em 1962, obra que teve um forte impacto no teatro português e na sua modernização, antes do 25 de Abril de 1974.

Nesta peça não é, pois, de estranhar que três jovens portugueses pensem sobre qual a melhor maneira de construir um futuro país ou o novo espetáculo, enquanto no estrangeiro as mudanças continuem a processar-se.

A peça faz parte de uma trilogia que o TEP apresenta em Lisboa, juntamente com “A tecedeira que lia Zola”, de 18 a 21 de outubro, seguida de “Maioria absoluta”, de 24 a 27 de outubro, todas em cena na sala Estúdio.

Catarina Gomes, Paulo Mota e Sara Barros Leitão protagonizam a primeira peça da trilogia, que tem cenografia e figurinos de Catarina Barros e música de Pedro João. Trata-se de uma coprodução do TEP com o Teatro Municipal de Matosinhos – Constantino Nery.

“A tecedeira que lia Zona” é a peça que se sucede, uma cocriação de Gonçalo Amorim e Catarina Barros. Interpretada por Bruno Martins, Catarina Gomes, Paulo Mota e Sara Barros Leitão, a peça tem cenografia, figurinos de Catarina Barros, com música de João Pedro.

Fala de Portugal dos anos 1970, dos movimentos revolucionários e dos jovens burgueses que tentavam viver os melhores anos após a Revolução de Abril de 1974. Trata-se de uma produção do TEP com o Teatro Municipal do Porto.

De 24 a 27 de outubro, também na sala Estúdio, estará no palco da sala Estúdio “Maioria absoluta”.

A peça já equaciona o Portugal dos anos 1990, uma época em que “muitos jovens atingiram a maioridade” ao mesmo tempo que lutavam e se desligavam de problemas mais comuns da vida.

Os horários das peças da trilogia podem ser consultados em www.tndm.pt/pt/espetaculos/.

No dia 27, contudo, haverá sessão tripla com as três peças da trilogia.

As récitas começam às 16:30, decorrendo com duas horas de intervalo a contar do início de cada espetáculo.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: lisboaTeatro

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