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“O que foi vendido aos sócios do Sporting é uma fraude”, diz Mascarenhas

Antigo vogal da direção de Bruno de Carvalho, Bruno Mascarenhas junta-se ao movimento que reúne diversos núcleos leoninos, contra a direção de Frederico Varandas. “Sabemos hoje que o que foi ‘vendido’ aos sócios é uma fraude”, justifica.

Bruno Mascarenhas coloca-se ao lado do movimento #AcordaSporting, que reunindo alguns núcleos leoninos, nas últimas semanas, tem alertado para um conjunto de situações que podem comprometer o futuro leonino.

O ex-dirigente assina no blogue Leonino um artigo de opinião onde destaca que é preciso fazer algo depois de uma época que foi “anedótica”.

“Anda para aí uma narrativa mesquinha e nojenta, ligada à situação, segundo a qual os Núcleos são uns tascos e deviam ser eliminados”, lamenta Mascarenhas, destacando a importância daqueles espaços para a afirmação do Sporting e para “sentir o povo do Sporting”.

Olhando para este movimento, Mascarenhas sustenta que se trata de “um desígnio de sobrevivência” no emblema agora liderado por Frederico Varandas, a quem deixa um ataque fortíssimo, a quem acusa de ter “vendido” uma “fraude” aos sportinguistas antes das eleições.

“Ganhou o candidato que fez a melhor campanha, que teve a melhor agência de comunicação e que apresentou um programa cheio de ilusões”, analisa Bruno Mascarenhas.

“Sabemos hoje que o que foi vendido aos sócios é uma fraude, uma amálgama de medidas avulsas e erráticas, mas que foi alavancada numa comunicação assertiva que deixa alguns confusos e na dúvida”.

O antigo dirigente, que desempenhou funções na altura em que Bruno de Carvalho liderava o clube, entende ainda que algumas das conquistas leoninas caíram “no colo” desta direção graças ao “trabalho feito durante quase seis anos” por “uma estrutura oleada e equipas de enorme gabarito”.

No artigo que assina no Leonino, Mascarenhas vai mais longe e, sempre com a mira apontada à direção de Varandas, admite ser “difícil desmontar este discurso mentiroso, cínico e hipócrita de um mérito que foi emprestado”.

Bruno Mascarenhas realça ainda que por via desta “intoxicação de informação, propaganda constante e insidiosa” acabam por existir “dúvidas quanto à paternidade de méritos e deméritos.”

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