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O que é a Operação Lex?

A constituição de um juiz como arguido, seguida pela de um famoso dirigente desportivo, centrou as atenções do País na Operação Lex, um caso que até derivou de um outro processo judicial.

A investigação visando o juiz desembargador Rui Rangel, em tempos candidato à presidência do Benfica, e implicando ainda o atual líder dos encarnados, Luís Filipe Vieira, projetaram os holofotes mediáticos sobre a Operação Lex, a nova grande investigação Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ).

A PJ esclareceu que a Operação é “uma operação a nível nacional, tendente a confirmar a eventual prática dos crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagem, branqueamento, tráfico de influências e fraude fiscal qualificada”.

A investigação surgiu a partir de uma certidão extraída da Operação Rota do Atlântico, na qual há dois arguidos em prisão preventiva: José Veiga, ex-empresário de jogadores, e Paulo Santana Lopes, irmão do antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes.

A Operação Lex, cujo inquérito corre termos no Supremo Tribunal de Justiça e é coadjuvado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal, motivou até à data “32 buscas, sendo 20 domiciliárias, três a escritórios de advogados, sete a empresas e três a postos de trabalho”, ainda de acordo com a PJ.

Foram detidos quatro homens e uma mulher, sendo dois advogados e um terceiro oficial de justiça, e constituídos vários arguidos.

Entre os arguidos encontram-se o juiz Rui Rangel e o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.

Fátima Galante, mulher do juiz desembargador, também foi constituída arguida.

Rui Rangel é suspeito de vários crimes por, alegadamente, ter recebido dinheiro para influenciar quatro processos que correram termos no Tribunal da Relação.

Luís Filipe Vieira é suspeito de crimes de tráfico de influências.

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