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O que devem os pais fazer para confiar nos filhos que usam redes sociais?

A internet marca o mundo atual e nela é possível tirar dúvidas, comunicar, conhecer situações que ocorrem do outro lado do planeta com rapidez, entre muitas outras funcionalidades.

A internet oferece coisas muito boas mas existe um lado negro que gera preocupação e medo entre os pais dos mais novos que, ainda com tenra idade, começam a saber navegar pelas ondas virtuais, onde se podem partilhar fotos, vídeos, mensagens e todo um conjunto de vivências que podem não ter mal algum ou, por outro lado, ser alvo da curiosidade de gente com más intenções.

Assim, deixamos aqui algumas dicas sobre aquilo que os pais devem fazer para confiar nos filhos que usam redes sociais e outros canais de comunicação no virtual onde espaços como WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram, YouTube ou Tik Tok têm grande adesão.

Converse com calma e não seja uma pessoa severa

Os pais devem ter uma atitude pedagógica e de constante diálogo com os filhos, mostrando-se atentos e com sentido de responsabilidade, sem nunca passar a ideia de que estão a vigiar os filhos quando estes usam o espaço virtual. Afinal, quem é que gosta de se sentir seguido?

Sobretudo nas idades mais jovens, nas quais a personalidade ainda se está a formar, é necessário explicar os perigos mas também revelar um lado mais colorido do que se pode encontrar no mundo virtual. Não se deve exagerar na lógica de justificação e dizer que é tudo mau e o perigo está sempre entre os cliques.

Seja coerente, fale com calma e aproveite para navegar juntamente com o seu filho, mostrando que é possível estar nessas plataformas com uma atitude responsável e, ao mesmo tempo, divertida.

Tenha um discurso pedagógico

Oriente o seu filho sobre perigos online mas também lhe mostre coisas agradáveis que ele pode experienciar com o uso de ‘vitrines’ online.

Fale abertamente sobre o risco de divulgação de informação privada, dos riscos de partilha de conteúdo pessoal como fotos ou vídeos ou até mesmo de cautelas que são necessárias para evitar que fraudes ou ciberbullying.

É fundamental também explicar que nem sempre é fácil remover totalmente da internet aquilo que cai na internet, mesmo que se seja rápido a agir.

Opte por conversar de forma franca e aberta com os seus filhos, num tom de voz que seja revelador da segurança da suas palavras. Isso acabará por lhe passar confiança nos bons hábitos e conselhos.

Se você também usa redes sociais, mostra como as usa e explique eventuais hábitos de proteção que tem. Mostre aquilo que gosta de partilhar e aquilo que fica reservado ao foro privado.

Fale de forma franca e sem receio de usar termos

No fundo, explique as coisas tal como elas são, sem maquilhagem nas palavras ou nas atitudes. E confie nos seus filhos.

Não deixe, contudo, de ter os alertas ligados para qualquer eventualidade. O seu filho passa horas trancado no quarto ao computador ou telemóvel? Vá conversar de vez em quando, bata à porta, entre com um sorriso na cara.

Saiba ouvir os seus filhos

As crianças gostam de se sentir valorizadas e compreenda que uma forma de ser e estar confiante da sua parte acabará por passar essas sensações para os seus filhos.

E acima de tudo, nunca se esqueça de que em caso de dúvida ou suspeita de que o seu filho corre perigo, não hesite em contactar as autoridades. Saiba ouvir os seus filhos, porque em certos casos as crianças procuram outras vias para conversar porque não são ouvidas em casa.

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