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Terapia da hepatite C: Ministério tem uma estratégia para apresentar

paulo macedo O ministro da Saúde, Paulo Macedo, vai apresentar hoje as linhas gerais da nova estratégia para o tratamento da hepatite C. Os administradores dos centros hospitalares do Serviço Nacional de Saúde foram convocados para uma reunião, às 15h00, onde será explicado o novo plano.

Os tratamentos da hepatite C voltam à ordem do dia com a notícia, avançada pela Lusa, de que o Ministério da Saúde tem pronto um novo plano.

O ministro Paulo Macedo convocou os administradores de todos os centros hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para uma reunião, a iniciar às 15h00, na qual será apresentada a nova estratégia.

A tutela pretende assegurar uma maior equidade no acesso aos medicamentos inovadores e reduzir os tempos de resposta aos pedidos de tratamento. As linhas gerais dessa estratégia serão apresentadas aos responsáveis hospitalares na reunião de hoje.

O novo protocolo clínico será apresentado pelo próprio ministro da Saúde, que explicará os critérios de racionalidade a adotar, devido ao elevado preço do tratamento contratualizado com a farmacêutica Gilead Sciences.

Na mesma reunião, ainda citando a Lusa, será também apresentado o resumo do futuro despacho que definirá quais os organismos que tutelam a aplicação do novo protocolo, os procedimentos para a autorização de acesso aos medicamentos inovadores e efetuam a monitorização dos custos

A nova estratégia representa a “mudança de paradigma” anunciada por Paulo Macedo quando, a 5 de fevereiro, foi revelado o acordo entre o Ministério e a farmacêutica quanto ao preço dos medicamentos inovadores, cuja taxa de sucesso supera os 90 por cento.

De acordo com a informação avançada na altura pela tutela, o SNS só terá de pagar quando o tratamento resultar, estando definido um limite de 5000 doentes com acesso às novas terapias por ano.

Em Portugal, há 13015 casos de hepatite C notificados, com 660 doentes em tratamento. Nas contas da tutela, a nova estratégia vai permitir tratar todos os doentes registados no SNS até ao final de 2018.

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