O primeiro-ministro terá admitido, numa conversa informal com uma jornalista do Expresso, que pondera avançar para o segundo mandato, em 2015. “Claro que o normal é recandidatar-me”, terá revelado Pedro Passos Coelho, acrescentando que não encontra “razões para desistir”.

Pedro Passos Coelho, que há quase um ano comentava “que se lixem as eleições”, admite tentar um segundo mandato como primeiro-ministro nas legislativas de 2015. “Claro que o normal é recandidatar-me”, terá afiançado o presidente do PSD, numa conversa informal com uma jornalista do Expresso, em Vila Real.

O primeiro-ministro assegura que “não há razões para desistir”, tanto mais que o programa do Governo “pressupõe duas legislaturas”. Na mesma conversa, Passos Coelho terá dito que os problemas e contestações que enfrentou nos primeiros dois anos no cargo, alguns dos quais provocados pelo parceiro de coligação (CDS), não passaram de “desentendimentos menores”.

A admissão de uma eventua recandidatura, “normal”, surge quase um ano depois da afirmação “que se lixem as eleições”. “Se algum dia tiver de perder umas eleições em Portugal para salvar o país, como se diz, que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal”, disse Passos Coelho, a 23 de julho do ano passado, num jantar do grupo parlamentar do PSD.