Donald Trump, candidato Republicano à presidência dos Estados Unidos, voltou a ser polémico (à sua imagem) afirmando que as invasões ao Iraque e a Líbia foram um erro.

Numa entrevista divulgada ontem, domingo, o candidato Republicano à Casa Branca afirmou que o mundo estaria melhor se Muammar Kadhafi e Saddam Hussein ainda estivessem no poder.

Trump acredita que eles (Kadhafi e Saddam) apesar de ditadores conseguiam controlar os grupos rebeldes e o seu povo em geral, não deixando que estas fações de terroristas que agora proliferam pelo Iraque e pela Síria causassem o pânico.

“O mundo estaria melhor se os antigos ditadores iraquiano Saddam Hussein e líbio Muammar Kadhafi ainda estivessem no poder. Antes não existiam terroristas no Iraque. Ele (Saddam) matava-os logo”, afirmou Donald Trump.

Recorde-se que os dois ditadores foram derrubados em 2003 e 2011 por intervenções militares conjuntas entre os estados unidos e o Reino Unido. Aliás, o ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, já firmou publicamente que a invasão do Iraque pode ter sido um erro, pedindo desculpas por isso.

“Francamente, já não há mais Iraque ou Líbia. Estão despedaçados. Não há controlo. Ninguém sabe o que se passa”, disse Trump, acrescentando que Líbia e Iraque (por causa dessa invasão) já não existem mais, ‘estão despedaçados’. ‘Não há controlo’.

Donald Trump não tem dúvidas de que a morte dos líderes da Líbia e do Iraque foi o rastilho para a implosão do Médio Oriente, citando as desgraças que se vive no Iraque, Líbia e Síria.

Trump termina dizendo que é necessário reforçar o contingente militar americano e pôr fim a tudo isto, à ‘força’, segundo o mesmo.

“As pessoas são decapitadas, as pessoas são afogadas em gaiolas”, disse. “É por isso que quero reforçar o nosso exército. Precisamos mais dele hoje que no passado”, disse Trump, adiantando: “a doutrina Trump é simples: é a força”.