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O melhor vídeo de sempre do mundo subaquático

É um vídeo deslumbrante composto com cerca de 150 mil fotografias do dia a dia dos “animais marinhos lentos”: os corais e as esponjas. A obra é de Daniel Stoupin, um fotógrafo que explorou o lado “mais espetacular” da vida marinha com uma velocidade “fora de sincronia”.

O vídeo “Slow Life”, ou ‘vida lenta’, mostra o lado deslumbrante e excitante de organismos marinhos cuja mobilidade não é compatível com a perceção humana. 

São cerca de 150 mil imagens em alta ampliação com rara sensibilidade e beleza que mostram, através da técnica ‘time lapse’, como se mexem os corais e as esponjas, os “animais marinhos lentos”.

“Estas são criaturas muito móveis, mas esse movimento só é detetável em escalas de tempo diferentes em comparação com a nossa e requer um período longo para ser observado”, explicou o autor, Daniel Stoupin.

O fotógrafo quis mostrar o dia a dia desses animais que, na devida escala, apresentam uma elevada mobilidade.

“Estes animais constroem recifes de coral e desempenham um papel crucial na biosfera, mas não sabemos quase nada sobre suas vidas diárias”, reforçou.

O objetivo do vídeo é mostrar que, apesar do cérebro humano não estar habilitado a compreender a dimensão da mobilidade, estes “animais marinhos lentos” também levam uma vida agitada: “a minha ideia era fazer com que a vida no recife de coral parecesse mais espetacular e, desta forma, mais próxima da perceção humana”.

“Eles crescem, reproduzem-se, espalham-se, movimentam-se em direção a fontes de energia e fogem de condições desfavoráveis. No entanto, o detalhe é que as velocidades estão fora de sincronia com a nossa percepção reduzida”, salientou Daniel Stoupin.

“Os nossos cérebros estão programados para compreender e acompanhar melhor acontecimentos rápidos e dinâmicos, especialmente aqueles raros que acontecem em velocidades às quais estamos acostumados. Temos mais dificuldades de entender situações que envolvem predadores incrivelmente rápidos ou presas camufladas que levam minutos, horas ou dias para que uma pessoa note qualquer alteração”, complementou o fotógrafo.

A escolha de corais e esponjas foi também motivada pelo pouco que se conhece da vida subaquática, apesar do papel fundamentla que desempenham na biosfera.

“Infelizmente, é difícil ter certeza sobre os demais assuntos, em particular a interação com outros organismos, que acontece ao longo de grandes períodos de tempo”, acrescentou.

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Redação

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