Estima-se que o segundo satélite teria cerca de 1200 quilómetros de diâmetro (um terço do tamanho da lua) e estaria na órbita mas um pouco mais afastado.
Da Terra, só é possível ver uma face da Lua, contudo, do outro lado, o astro está repleto de montanhas e crateras. Este estudo, publicado na revista Nature, pretende explicar esta dicotomia.
Uma das teorias mais consensuais acerca da formação da Lua defende que o astro ter-se-á formado em consequência do choque de um objeto do tamanho de Marte contra a Terra, no princípio da sua formação. O efeito desse embate teria sido o lançamento para o espaço de material que passou a orbitar o nosso planete. Uma porção deste material originou a Lua, que, aos poucos, foi destruindo os outros detritos, devido ao desempenho da sua força gravitacional.
“O impacto produziu um disco de detritos à volta da Terra e a partir disto tivemos a Lua, mas não há razão para só se ter formado uma lua”, disse Jutzi, ao Guardian.
A outra lua terá permanecido estável durante algumas dezenas de milhões de anos até que a sua órbita “se teria tornado instável e qualquer objeto preso nela ficaria à deriva”, explicou Aspaugh, numa notícia da Nature.
Deste processo resultou a colisão entre as duas luas, mas, como se encontravam na mesma órbita, este embate foi lento o suficiente para que não se tenha formado uma cratera gigantesca. “Formou-se uma cratera de apenas um quinto do tamanho do objeto que colidiu, e que se esborrachou na cavidade formada”, afirmou o cientista.
Por ser mais pequena, esta lua, na época, já teria solidificado. Por sua vez, a Lua, só teria uma pequena crosta sólida e por baixo estaria um manto com material líquido.
Segundo os cientistas, o resultado deste impacto, explicaria muito do que se conhece hoje da lua, nomeadamente a diferença entre os dois lados.
O choque poderia ter formado a região assimétrica e montanhosa que se conhece no lado escondido, bem como poderia ter provocado o espessamento desse lado relativamente ao visível, isto devido à aglomeração de material do outro satélite.
Esta teoria também poderá decifrar a maior quantidade de elementos do manto presente nas rochas da superfície do lado que conseguimos avistar. Esta particularidade terá sido originada pela desorganização do mesmo, sucedida pela colisão. Algumas camadas de magma vieram à superfície, o que trouxe esses elementos.
Apesar de todas as explicações, este estudo não passa de uma teoria, uma vez que ainda não existem provas. O que irá ajudar nesta investigação será a missão da Lunar Reconnaissance Orbiter, sonda da NASA que vai conseguir adquirir com mais pormenor a estrutura interna da Lua.
Contudo, o passo ideal seria analisar rochas do lado não visível da Lua, para perceber se são modelos originais de uma segunda lua. “Com sorte, no futuro, uma missão que traga amostras ou uma missão humana irá com certeza ajudar a revelar qual é a teoria mais provável”, disse citado pela BBC News, Jutzi.
Hoje, a Lua é o único satélite natural que orbita na Terra em contraste com planetas como o seu vizinho Marte que tem duas e Júpiter que possui 64, sendo considerado o planeta com maior número de luas.
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