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“O importante verdadeiramente é que os problemas vão sendo resolvidos”, diz Marcelo

O Presidente da República afirmou hoje esperar que sejam encontradas respostas para o estatuto das forças de segurança, assim como o das Forças Armadas, com diálogo entre o Governo e a associações representativas desses profissionais.

“O importante verdadeiramente é que os problemas vão sendo resolvidos e que seja possível dar passos na base do diálogo para ir resolvendo problemas do estatuto, quer das forças de segurança, quer das Forças Armadas”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas.

O chefe de Estado falava no final de uma conferência na Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), em que advertiu para “os riscos que hoje atravessam vários países europeus, e podem chegar a Portugal”, protagonizados por “aqueles que são portadores da ânsia de tirar proveito da insatisfação social, não em função de valores, mas de proveito próprio”.

Depois, em declarações aos jornalistas, o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas recusou comentar a intervenção do deputado do Chega, André Ventura, na manifestação de hoje de profissionais da PSP e da GNR, junto ao parlamento, e os riscos de uma ligação entre a extrema-direita e as polícias.

Questionado se considera que os extremismos já chegaram a Portugal, respondeu: “Como imaginam, eu não comento comportamentos de parlamentares, nunca comento intervenções de políticos partidários, dirigentes partidários ou deputados”.

“Não vou comentar o conteúdo de manifestações nem a conduta de responsáveis partidários”, acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que “todos os portugueses têm direito à manifestação”, que “é um direito exercido na normalidade constitucional, como parece ter sido o caso”.

E argumentou que “faz parte da lógica da democracia e sobretudo da missão do Presidente não estar a formular juízos sobre o conteúdo da manifestação ou sobre as intervenções numa manifestação”.

“O mais importante é, através do diálogo, as autoridades, neste caso o Governo, e os representantes das associações do setor irem encontrando resposta para problemas do estatuto das forças de segurança, como aliás, também, do estatuto das Forças Armadas”, reforçou.

O chefe de Estado insistiu que “o importante é que as respostas vão chegando e que haja diálogo”, escusando-se a prestar mais declarações sobre esta matéria.

Interrogado se entende que essas respostas devem chegar no Orçamento do Estado para 2020, retorquiu: “Não vou querer antecipar-me ao diálogo que está em curso entre o Governo e entidades representativas das forças de segurança”.

Lusa

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