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O GT4 South European Series era opção que Fábio Mota estava “a estudar”

Fábio Mota vai disputar as duas últimas provas das GT4 South European Series aos comandos de um KTM X-Bow, “uma opção que vinha a estudar”.

O piloto de Gaia, empenhado este ano no Campeonato de Portugal de Karting, tinha regressado aos automóveis em Vila Real para tripular um Audi R8 GT3, pelo que a escolha para correr agora num GT4 numa competição ibérica surge com naturalidade.

“Competi no Campeonato de Portugal de GT durante um ano e no European GT4 Trophy, sempre aos comandos de um Aston Martin Vantage GT4, mas depois, em 2014, rumei aos Turismos. Foi um período muito profícuo em que participei em competição muito fortes, como foi o caso do ETCC, e me ajudou a crescer muito como piloto”, começa por dizer Fábio Mota a propósito desta nova oportunidade.

O piloto gaiense justifica que o facto das corridas de GT e de Turismos serem cada vez mais onerosas foram a única razão para que tivesse ‘virado’ o karting em detrimento dos automóveis: “Nestes últimos anos assistiu-se a uma escalada de custos, o que considero ser despropositado. Neste momento, penso que os GT4 são uma solução muito mais interessante no que diz respeito ao ratio custo-benefício”.

“Para além disso, são carros fabulosos, com performances impressionantes integrados num plantel muito equilibrado competitivamente. Penso que este é o passo certo para a minha carreira, neste momento, enfatiza Fábio Mota.

O regresso do piloto nortenho agora na categoria GT4 tem a ver com o facto de ter percebido a racionalidade da série da Race Ready: “Tenho estado atento a esta competição, dado estar em crescimento, tendo chegado a um nível competitivo elevado, o que se enquadra dentro daquilo que desejo para a minha carreira”.

Já o KTM X-Bow GT4 o apoio do importador da marca em Espanha é muito importante para Fábio, bem como as capacidades daquele que será o seu parceiro de prova, Francisco Carvalho: “Surgiu a possibilidade de disputar a etapa do Algarve e a do Estoril com o apoio da KTM España e eu e o Francisco Carvalho conseguimos juntar esforços para assumir o projeto. Vamos ter o apoio técnico da Veloso Motorsport e estamos confiantes de que teremos os meios para obter resultados interessantes”.

“A categoria GT4 é a plataforma ideal para a minha carreira, que este ano está, sobretudo, dedicada ao Karting. Vou experimentar um carro completamente novo para mim, numa competição que está a crescer e será uma excelente forma de tomar o pulso a esta categoria, que evoluiu muito desde 2013, quando disputei GT4 European Trophy. É ainda muito cedo para tomar decisões para 2020, mas é um excelente momento para avaliar possibilidades”, remata o piloto de Gaia.

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