As trocas de acusações foram realizadas numa comissão que é presidida por um ex-ministro do Governo de José Sócrates. Para Vieira da Silva, a negociação com a troika “não pode ser desligada das condições do país na altura, nomeadamente o facto de ter sido rejeitado pelos partidos da oposição um acordo que era apoiado pelo Conselho Europeu”.
IRC: Qual a posição do PS?
Depois do ataque ao PS, Vítor Gaspar voltou a apelar ao consenso, tendo agora por base a reforma do IRC. “É importante sabermos quais as posições do PS sobre esta questão, como é que o PS concebe uma reforma do IRC, porque a estabilidade fiscal é fundamental”, defendeu o ministro das Finanças.
O governante anunciou que, até junho, será nomeado um grupo de trabalho para preparar uma reforma do regime de IRC. “É necessária uma consensualização nesta matéria”, insistiu Gaspar, para assegurar “uma estabilização das expectativas dos investidores”.
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