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“O Estado não quer saber de crianças vulneráveis”, acusa Joana Amaral Dias

A psicóloga Joana Amaral Dias, ex-dirigente do Bloco de Esquerda, teceu duras críticas à burocracia, a propósito da inscrição do filho que adotou em setembro de 2019.

Se a adoção foi um “calvário”, implicando “sete anos de espera”, a inscrição do menino no pré-escolar foi o “episódio” que tirou a psicóloga do sério.

“A falta de apoio é tão gritante, as falhas institucionais tão exasperantes, que fica escarrapachado que o Estado não quer saber de crianças vulneráveis para nada”, comentou Joana Amaral Dias, ao descrever o caso nas redes sociais.

E contou a longa troca de mensagens com o Agrupamento Dona Leonor, desde emails enviados sem receber resposta às indicações para expor o caso por via telefónica, não fazendo caso do alerta para as “matérias delicadas” relativas a uma criança que, dez meses após a adoção, “ainda carrega o apelido dos progenitores biológicos” porque o tribunal “não lhe alterou o nome”.

“No dia 5 de junho, finalmente, disseram-me que me ligariam. Até hoje”, salientou Joana Amaral Dias, no post publicado esta manhã.

“Ontem (o prazo está a terminar) lá acabámos por fazer a inscrição on line. Agora é torcer para que daí não advenham problemas para o menino. E para nós. E pronto, é isto. Sobra-nos a fezada. Entregues à sorte”, finalizou.

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