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O dicionário de Paulo Fonseca não tem definição para medo

paulo fonseca

Parafraseando o amigo do Guedes, o medo é uma cena que não assiste a Paulo Fonseca. O treinador do Braga promete “tentar vencer” o Marselha, mas nega que o jogo seja “decisivo” para o apuramento dos guerreiros de Minho.

Dois jogos para a Liga Europa, dois triunfos para o Braga e eis que a turma de Paulo Fonseca defronta, amanhã, o ‘papão’ do Grupo F: o Marselha.

O treinador recusa classificar o encontro como “decisivo” para o apuramento, até pela vantagem dos guerreiros do Minho sobre os gauleses (três pontos), mas prometeu que a equipa vai “tentar vencer” para se manter na frente da ‘poule’.

“Este grupo é ambicioso e tem revelado isso na forma como se apresenta em todos os jogos. A questão da motivação, ainda para mais num jogo como este, acaba por ter um papel menos decisivo”, comentou Paulo Fonseca: “Os jogadores estão muito motivados, todos sabem a importância de vencer um jogo como este”.

O treinador acrescentou que “o medo não é uma palavra que caiba no dicionário”, prometendo então “ambição” para derrotar um Marselha que, na liga francesa, soma seis jornadas sem triunfar.

“Vamos defrontar uma equipa muito forte, com jogadores que são realmente de um nível muito elevado. Tem internacionais A por dez países, o que revela a qualidade destes jogadores”, lembrou Paulo Fonseca: “Não alinho, de maneira nenhuma, numa suposta crise do Marselha. Assisti aos jogos mais recentes e estiveram mais perto de ganhar os jogos do que os perder e por manifesta infelicidade acabaram por perder alguns deles”.

Cabe aos franceses, lembrou o treinador português, recear um conjunto que ainda não sofreu qualquer golo na Liga Europa: “Do ponto de vista defensivo temos revelado sempre grande segurança. A equipa não sofre golos há quatro jogos, queremos manter esse registo, sabendo que se calhar este será um dos jogos mais difíceis que tivemos até hoje nesta temporada”.

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