Motociclismo

O calvário de Paulo Gonçalves

Tão cedo Paulo Gonçalves não vai esquecer a terceira etapa do 42º Rali Dakar, pois significou a sua despedida de um bom resultado final na competição das motos.

Na especial de 404 km a Hero # 8 parou e depois foi uma espera pelo camião de assistência de Cabini, que também é concorrente na competição dos pesados e disponibilizou ao piloto de Esposende um novo motor.

Como se já não bastasse o tremendo atraso que significou esta inédita troca de propulsor, um tubo de alimentação ficou mal ligado e ‘Speddy’ ainda teve de voltar a parar para reparar a má montagem. Conclusão, chegou a Neom já de noite.

Um calvário que o próprio Paulo Gonçalves relatou mais tarde: “Hoje foi realmente um dia difícil para mim. Cerca de 30 km da especial a minha moto parou e não consegui colocá-la de novo em funcionamento. Tive de esperar muito tempo antes de receber as peças de substituição e reparar a moto e finalmente voltar a partir”.

“Sei que perdi muito tempo e as minhas hipóteses de lutar por uma posição de topo. É uma situação infeliz e todos nós estamos tristes depois do bom trabalho que a equipa fez ao longo do ano. Mas é o ‘Dakar’ e tudo pode acontecer. Agora o meu objetivo é tentar fazer alguns bons resultados em etapas e ajudar os meus companheiros de equipa Santosh e Buhler, terminando o que todos começamos”, acrescentou o piloto minhoto.

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