Sabia que o beijo está à frente do tabaco e do álcool, na lista de fatores de risco para desenvolvimento de cancro da cabeça e do pescoço? O alerta é de Mahiban Thomas, especialista de cirurgia maxilo-facial do Hospital Real Darwin, na Austrália, que lembra a transmissão do vírus do papiloma humano, suscetível de provocar cancro.
O beijo é um dos maiores fatores de risco associados ao cancro da cabeça e pescoço, à frente do tabaco e das bebidas alcoólicas. Beije com moderação, portanto.
Segundo o chefe de cirurgia maxilo-facial, de cabeça e pescoço no Hospital Real Darwin, o beijo está à frente do tabaco e das bebidas alcoólicas na lista de fatores de risco para o desenvolvimento daquele tipo de cancro.
Numa entrevista ao Metro, Mahiban Thomas destaca que o beijo na boca pode ajudar a transmitir o vírus do papiloma humano (HPV), que é suscetível de provocar cancro.
Aliás, de acordo com o mesmo especialista, que cita estudos realizados, 70 por cento dos cancros de cabeça e pescoço estão ligados ao HPV.
“Quem beijou mais de seis pessoas enfrenta um risco de contrair o HPV superior. E as pessoas que beijaram mais do que nove pessoas enfrentam um risco muito mais elevado”, assinala Mahiban Thomas àquele jornal.
Não obstante estas estatísticas, o cirurgião assinala que, independentemente do número de pessoas que beijamos, a via oral é responsável pela transmissão de infeções. Logo, mesmo que tenhamos um registo de beijos com poucas pessoas corremos riscos.
A curiosidade de hábitos comummente aceites como nefastos – os cigarros e as bebidas alcoólicas, por exemplo – serem menos nefastos neste tipo de doença merece, desse modo, um sublinhado especial. Nesta doença, beijar é bem pior do que fumar ou beber.