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“O arremesso de garrafas nunca é legítimo”, reage Costa

O primeiro-ministro condenou os incidentes ocorridos durante a manifestação, “legítima”, realizada esta tarde no Porto.

Durante um protesto iniciado pelo setor da restauração, ao qual se juntaram muitos pequenos empresários de várias áreas (na maioria, ligadas ao turismo) e trabalhadores com receio de perder o emprego, foram arremessadas garrafas contra a polícia.

A manifestação foi “legítima, mas o arremesso de garrafas nunca é legítimo”, reagiu o primeiro-ministro, à entrada para o Teatro da Trindade, em Lisboa, em declarações à RTP.

“É preciso que as pessoas serenem. E façamos este esforço, porque é um esforço para bem de todos”, acrescentou António Costa.

O governante admitiu que “há muitas pessoas a sofrer muito” devido à pandemia de covid-19, mas lembrou a importância das medidas adotadas para travar os contágios.

“As pessoas que vão ter de ficar em casa vão sofrer. E há setores como o da hotelaria, a restauração, o comércio, que vão sofrer particularmente”, concluiu.

Durante o protesto, na Avenida dos Aliados, em frente à Câmara do Porto, foram também queimados alguns caixões, como símbolo da morte das atividades ligadas à restauração e ao turismo.

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