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O “abraço” de Almeida Santos a Sócrates: “Acredito na inocência”

jose socrates Almeida Santos foi ao Estabelecimento Prisional de Évora “dar um abraço” a “um homem sério”: José Sócrates. “A verdade é que ele está preso sem ter sido acusado” nem “condenado”, lembrou o presidente honorário do PS, deixando uma garantia: “Acredito na inocência dele”.

Promessa cumprida: tal como tinha afirmado, Almeida Santos foi a Évora para visitar José Sócrates, que está detido preventivamente no Estabelecimento Prisional, depois de indiciado de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção.

O presidente honorário do PS foi “dar um abraço” a “um homem sério” que está detido sem que tenha sido condenado e, frisou, “inocente”.

“Tenho uma grande admiração por ele e a verdade é que ele está preso sem ter sido acusado de nada, [nem] condenado a nada. Enquanto ele não for condenado por um tribunal acredito na inocência dele”, garantiu o histórico socialista.

Na companhia de Jorge Lacão, eleito no domingo para a nova comissão política nacional do PS, Almeida Santos sublinhou a presunção da inocência: “Não é só por ele ser José Sócrates, eu acreditaria, até prova em contrário, na inocência de qualquer pessoa” que estivesse “presa sem ter sido condenada ou julgada por um tribunal como deve ser”.

O presidente honorário do PS negou ainda que a prisão preventiva de Sócrates e a visita de antigos e atuais dirigentes possa prejudicar o partido: “Não me parece. Tudo depende da evolução do processo, da consequência final”.

“Se ele for condenado, nessa altura é evidente que o PS e todos nós extrairemos as consequências”, antecipou, ressalvando que “enquanto não for tem uma presunção de inocência”.

Jorge Lacão, que foi a Évora visitar “um amigo de há muitos anos”, reconheceu que há “muitos outros amigos” que, sejam socialistas ou não, estão “profundamente contristados com o que sucedeu e com o que está a acontecer”.

“Mas tenho consciência de que vivemos num Estado de direito democrático e eu acredito no funcionamento das nossas instituições judiciais. Continuo a acreditar que, no Estado de direito democrático, se faz justiça”, reforçou Lacão.

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