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O 11 de setembro visto pelos cães (fotos)

911cao 210911caoA 11 de setembro de 2001, o atentado nas torres gémeas provocou mais de 3000 vítimas. Para o ‘Ground Zero’ foram enviadas dezenas de cães, com a responsabilidade de encontrarem as vítimas debaixo dos escombros. Uma década volvida, uma fotógrafa foi conhecer esses heróis.

“Retrieved”, ou recuperados, é o nome do livro que Charlotte Dumas, uma fotógrafa holandesa, fez sobre os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, nos EUA. Só que Dumas não foi à procura das vítimas ‘recuperadas’, mas sim dos cerca de 100 que foram enviados para ‘Ground Zero’ das torres gémeas para ajudar nas operações de busca e salvamento.

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Bretagne esteve dez dias a procurar por sobreviventes e cadáveres

O trabalho começou em 2011, uma década depois dos atentados contra o World Trade Center e o Pentágono, mas a fotógrafa só conseguiu ‘recuperar’ 15 dos cães envolvidos nas operações. Enquanto o livro era produzido, o número ficou reduzido a 12. Hoje, passados 12 anos, já não sobrevive qualquer cão.

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Tuff, falecido no passado mês de abril, terá sido o último cão sobrevivente

“Sem a contribuição dos cães de busca e salvamento, muitas famílias não teriam a paz e o conforto de receber de volta o seu famíliar ou amigo querido”, escreveu Nona Kilgore Bauer, autora de ‘Dog Heroes of September 11th: A Tribute to America’s Search and Rescue Dogs’ (que se pode traduzir como ‘Cães heróis do 11 de setembro: um tributo aos cães de busca e salvamento americanos).

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Merlin trabalhou durante cinco noites no ‘Ground Zero’

Para além dos cães especializados na deteção de ADN humano, no ‘Ground Zero’ estiveram ainda animais que foram ‘buscar’ os próprios donos e outros que serviram de apoio às centenas de profissionais envolvidos nas operações, como bombeiros e polícias. Estes profissionais estavam em choque porque a queda das duas torres soterrou as centenas de companheiros que chegaram primeiro ao teatro de operações.

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Uma foto de Bretagne em 2011, numa das poucas pausas no trabalho

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