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Nyusi manifesta dor e diz que tentou transferir Dhlakama para fora do país

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, manifestou hoje dor com a morte de Afonso Dhlakama, revelando ter enviado um helicóptero para transferir o líder da Renamo para tratamento médico no estrangeiro.

“O momento torna-se muito mau para mim, porque eu, desde ontem [quinta-feira], estive a fazer um esforço para ver se transferia o meu irmão para fora do país”, afirmou Filipe Nyusi, falando ao telefone para o canal público TVM.

Filipe Nyusi adiantou que tomou conhecimento na quinta-feira de que o líder da Renamo estava doente há uma semana, tendo feito diligências para que fosse levado de helicóptero da Serra de Gorongosa, centro de Moçambique, para tratamento médico fora do país.

“Estava há uma semana mal”, declarou Filipe Nyusi.

Repetindo que se sentia mal com a morte de Afonso Dhlakama, o Presidente moçambicano disse que o líder da Renamo pediu-lhe para que o processo de paz em curso no país terminasse com sucesso.

“Da última vez que falou disse ‘não vamos falhar nada’, declarou Filipe Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano apelou ao país para que a morte de Afonso Dhlakama não seja usada para qualquer tipo de aproveitamento.

O líder da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, morreu hoje devido a problemas de saúde, disse à Lusa fonte partidária.

O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) morreu pelas 08:00 (menos uma hora em Lisboa) na Serra da Gorongosa, centro de Moçambique.

O corpo deverá ser transferido na sexta-feira para o Hospital Central da Beira, acrescentou a mesma fonte.

Afonso Dhlakama, 65 anos, vivia refugiado na serra da Gorongosa, no centro do país, desde 2016, como havia feito noutras ocasiões, quando se reacendiam os confrontos entre a Renamo e as forças de defesa e segurança de Moçambique.

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