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Nuno Santos e a RTP: “Eu era uma pessoa ingrata para o Governo”

 

rtp logoNuno Santos, e-diretor de informação da RTP, revelou em Comissão Parlamentar de Ética, Cidadania e Comunicação que era “uma pessoa ingrata para o Governo” e que a sua saída “configura um saneamento político”. Na Assembleia da República, Nuno Santos disse ainda que “houve condicionamento da prática do jornalismo”, em alguns procedimentos do Conselho de Administração.

Nuno Santos foi ouvido pelos deputados, em Comissão Parlamentar de Ética, Cidadania e Comunicação, hoje, na Assembleia da República, onde esclareceu o caso das imagens da greve de 14 de novembro, que suscitou a saída do diretor de informação da RTP.

O ex-diretor de informação revelou que foi alvo de pressões políticas e que o exercício de jornalismo livre foi coarctado. “A partir de um certa altura percebeu-se que eu era pessoa ingrata para o Governo. Este caso configura um saneamento político”, disse Nuno Santos, em comissão de inquérito.

“Durante os últimos meses houve um desconforto crescente de alguns setores do Governo com a forma como a RTP tratava certas matérias. Com a alteração de responsáveis do Conselho de Administração também se alterou o modo de relacionamento”, revelou Nuno Santos.

O diretor de informação defende ainda que houve “condicionamento da prática do jornalismo”, em procedimentos impostos pelo Conselho de Administração, através de circulares internas da RTP.

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