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Nuno Matos traído pela transmissão do Opel Mokka

Nuno Matos e Pedro Marcão não tiveram a sorte do seu lado na Baja Portalegre 500, já que a transmissão do Opel Mokka Proto não permitiu o resultado desejado nesta que é a prova ‘rainha’ do todo-o-terreno nacional.

Apesar dos problemas mecânicos registados no setor seletivo que se cumpriu entre Ponte de Sor e Alter do Chão, a equipa partiu para o setor de 211,7 quilómetros entre o Crato e Portalegre conseguindo o quarto lugar entre os automóveis.

No início do primeiro percurso do dia partiu-se a transmissão do Opel Mokka Proto. A equipa que perdeu muito tempo a reparar o problema equacionou a desistência, mas a oportunidade de poder partir para um setor seletivo novo, de usufruir dessa experiência única, aliada ao carinho que o público da ‘casa’ sente por esta prova e pela dupla, foram motivos mais que suficientes para que o piloto que já foi campeão nacional auto em 2016, se mantivesse em prova e pudesse desfrutar da competição, a qual terminou na 24ª posição entre os automóveis.

“No momento do arranque partimos a transmissão. Ouvi um estalo, percebi que o carro tinha ficado mal. Depois, pensámos desistir. A primeira ideia foi desistir, mas depois acabámos por substituir a transmissão. Com tudo isso perdemos mais de duas horas. Depois do carro parado e apesar de termos a prova estragada decidimos continuar. Este é o fim de semana que mais aguardamos, e para nós não fazia muito sentido ter o carro parado, ainda que sem ambição a nível de resultados”, explicou Nuno Matos.

O piloto também não se arrepende por nunca ter ‘baixado os braços’: “Optámos por arrancar para o troço da tarde. Ainda bem que o fizemos porque o apoio que recebemos em pista foi fantástico. Demos na mesma o nosso melhor e tentámos retribuir dessa forma o apoio que sempre nos deram”.

“Para nós também foi uma oportunidade de desfrutar desta pista e desta prova fantástica e de ganhar mais alguma experiência neste novo troço. Depois fomo-nos entusiasmando e terminámos o setor seletivo da tarde em quarto”, salienta Nuno Matos que aproveita para agradecer o ‘fair play’ dos pilotos “foram dezenas os que nos deixaram passar, a quem agradecemos desde já”.

O piloto alentejano também felicita piloto que conquistou o título de campeão nacional: “Não posso deixar de destacar a vitória do João Ramos e do Vitor Jesus. Quero felicitá-lo pela conquista do título. Em 2016 lutámos até ao último quilómetro nesta mesma prova, mas este ano conseguiram o título que também já mereciam. Muitos parabéns”.

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