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Nuno Markl, que percebe “pouco de pitbulls”, alimenta nova polémica

Lembra-se do pitbull que atacou os donos quando estes o forçaram a vestir uma camisola? Nuno Markl comentou o assunto e irritou “donos e criadores de pitbulls”.

Scarface, um cão arraçado de pitbull, atacou os donos quando estes o forçaram a vestir uma camisola de Natal, como ainda há dias demos conta.

O PT Animal não foi o único a dar conta deste caso: Nuno Markl também o abordou no programa ‘O Homem que mordeu o Cão’.

Só que a forma como o radialista passou a história causou “indignação nas redes sociais”, o que já não acontecia a Nuno Markl “há muito tempo”.

“O que se passou foi que donos e criadores de pitbulls caíram-me em cima por eu ter contado a história sobre o casal americano que tentou vestir uma camisola tricotada a um pitbull e que acabou a levar dentadas. Fui insultado a torto e a direito e considerado um odiador de pitbulls”, revelou o radialista e humorista, no Facebook.

“Não – eu odeio é pessoas, reparem”, garantiu: “Pitbulls, como todo e qualquer cão, eu adoro. E sim, o pitbull não é tão feroz como às vezes se faz crer e é um cão que pode ser incrivelmente meigo; mas é um cão que convém saber ter e saber cuidar. Todos são, aliás”.

Defendendo “um pouco mais de responsabilidade” a quem tem cães de raças consideradas perigosas, como o pitbull, Nuno Markl aproveitou para defender a adoção de animais em vez da compra.

“Houve várias pessoas que me chamaram estúpido, palerma, etc etc – e houve quem dissesse coisas como ‘está sempre a dizer que é amigo dos animais e tem um programa na TV sobre animais mas não percebe nada de pitbulls’. A isso eu respondo: é verdade. Eu percebo muito pouco de pitbulls. E quem diz de pitbulls diz qualquer outra raça. Lamento isso – a minha especialidade é rafeiros, geralmente rafeiros abandonados e que ninguém quer, porque muita gente prefere pagar – e pagar MUITO dinheiro – para ter cães de raça, sem pensar que há uma quantidade louca de animais abandonados meigos e em condições deploráveis, e de graça, que deviam ter um tecto e uma família”.

“Pessoal, eu adoro todos os cães”, concluiu.

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