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Número de mortos no conflito sírio desceu mais de 40% em 2019 face ao ano anterior

O ano de 2019 foi o menos sangrento na Síria desde o início da guerra em 2011, mas com 11.215 mortes, diminuindo em mais de 40 por cento face ao ano anterior, indicou hoje o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Em 2018, o conflito na Síria havia provocado 19.799 mortos, segundo as estatísticas do Observatório, citadas pela agência Efe.

Entre as vítimas registadas em 2019 há 3.473 civis, dos quais 1.021 eram menores, adiantou a organização não-governamental (ONG), sediada no Reino Unido, mas com uma vasta rede de colaboradores no terreno.

Uma das razões pelas quais o número de vítimas mortais diminuiu reside na perda territorial do “califado” do autodenominado Estado Islâmico (EI), derrotado na Síria, em março, pelas Forças Democráticas da Síria (FSD), uma aliança armada integrada principalmente por curdos.

Este ano, morreram 1.005 combatentes dessa aliança, além de quatro membros da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos da América, que intervém na Síria contra o EI e que lutou ao lado do FSD contra os extremistas islâmicos.

Por seu lado, nas fileiras das fações armadas islâmicas e do EI, o Observatório registou 2.096 baixas em 2019.

Entretanto, 1.523 soldados das tropas regulares e outros 1.241 combatentes leais ao presidente Bachar al Asad morreram no lado do Governo.

Nos últimos meses de 2019, morreram também 22 soldados turcos que participaram da campanha militar lançada pelo regime de Ancara (Turquia) contra milícias curdas no norte da Síria, onde as forças turcas expandiram os seus domínios após uma breve ofensiva.

Este ano, as hostilidades reduziram-se consideravelmente porque o exército Sírio recuperou grande parte dos territórios do país, tendo conseguido terminar os combates na maioria das frentes, exceto na província de Idlib (noroeste), o último bastião das fações armadas que se opõem a Damasco.

Em Idlib, um cessar-fogo foi declarado em agosto, o que reduziu acentuadamente a violência na região, até que as forças do Governo e seu principal aliado, a Rússia, retomaram as operações militares em novembro.

Lusa

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