Número de vítimas do do cruzeiro ‘Bulgaria’, que ocorreu no passado domingo, no rio Volga, sobe para 116. A informação é oficial e avançada pela entidade que tem a seu cargo as investigações. Acidente deveu-se ao “desrespeito pelas regras de segurança”, refere o documento. Explorador do navio pode ser condenado a uma pena de prisão.
As informações mais recentes relativas ao naufrágio do navio ‘Bulgaria’ revelam, além do número atualizado de vítimas, a abertura de uma investigação criminal que recairá sobre os responsáveis pelo cruzeiro, que não dispunha de licença realizar cruzeiros turísticos. Essa investigação pode conduzir a uma pena de 10 anos de prisão.
As autoridades já detiveram a diretora e um funcionário da ArgoRetchTour. As culpas do naufrágio são atribuídas ao explorador do cruzeiro (esta empresa), que “desrespeitou as regras de segurança”. O navio-cruzeiro, além de ter um motor avariado, estava sobrelotado, o que contribuiu para o naufrágio, que ocorreu a 800 quilómetros de Moscovo.
A bordo seguiam 192 pessoas, entre as quais os membros da tripulação e equipa de bordo. Entre os 148 passageiros, estavam dezenas de crianças, que estão entre as vítimas mortais.
O navio iniciou a viagem turística com uma ligeira inclinação para a direita e afundou-se depois de uma vaga, associada a uma manobra. Quebrada em quatro partes, a embarcação jaz agora a 20 metros de profundidade, onde os investigadores tentam recolher mais provas.
