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Número de médicos candidatos a concurso foi o mais alto de sempre

O número de candidatos ao concurso deste ano para médicos recém-especialistas foi o mais elevado de sempre, segundo o Ministério da Saúde, que sublinha que geralmente ficam vazias mais de 10 por cento das vagas.

Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde sublinhou que a captação de médicos do atual concurso para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) “foi superior ao que acontece em anos anteriores”. Fernando Araújo afirma mesmo que “os números são muito positivos” e que “nunca tinham concorrido tantos médicos”.

O concurso para a entrada de médicos recém-especialistas no SNS ficou com 117 das 1.234 vagas por preencher, o que representa menos de 10 por cento de vagas vazias.

Concorreram este ano 1.117 médicos, quando no ano passado, por exemplo, concorreram 810 profissionais, disse o secretário de Estado.

Fernando Araújo reconhece que este concurso vem demonstrar que “quanto mais célere for a abertura de concursos, mais capacidade há de captar profissionais”.

As várias estruturas médicas pressionaram este ano o Governo para que não se atrasasse a abrir os concursos para os jovens que terminaram o internato este ano, depois de no ano passado o concurso ter demorado mais de 10 meses a abrir. Este ano o concurso foi aberto cerca de três meses depois.

As 1.234 vagas postas a concurso eram entre 10 por cento a 15 por cento superiores ao número dos médicos recém-especialistas que terminaram o internato, tendo o Ministério da Saúde explicado que o objetivo era tentar captar médicos de fora do SNS.

Questionado sobre se este objetivo falhou, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde indicou que “houve alguns médicos de fora” do SNS que concorreram, mas ainda não há dados totais e objetivos que permitam perceber quantos.

“Também não esperávamos uma avalanche de médicos de fora”, adiantou.

O bastonário da Ordem dos Médicos disse já igualmente que a proporção de candidatos a concorrer a este concurso é até mais alta que o habitual.

“Este concurso abriu mais vagas do que os potenciais candidatos. Numa análise que é ainda superficial, a percentagem de candidatos recém-especialistas deste concurso é mais alta do que o habitual. Isto mostra quanto mais cedo abrem os concursos maior é a percentagem de ocupação de vagas”, disse à agência Lusa o bastonário Miguel Guimarães.

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