Nas Notícias

Número de emigrantes sofre ligeira queda entre 2017 e 2018

O número de portugueses que emigram sofreu uma ligeira queda entre 2017 e 2018, passando de 31.753 para 31.600 pessoas, respetivamente, numa tendência de declínio que se verifica nos últimos anos em Portugal, segundo dados hoje divulgados pelo INE.

De acordo com os números do Instituto Nacional de Estatística (INE), estima-se que em 2018 tenham saído de Portugal, para residir no estrangeiro por um período igual ou superior a um ano (emigrantes permanentes), um total de 31.600 pessoas (31.753 em 2017), das quais 73 por cento eram do sexo masculino e 27 por cento do sexo feminino.

“Tal como em anos anteriores, a grande maioria dos emigrantes permanentes tinha nacionalidade portuguesa (93 por cento), sendo, contudo, de assinalar o ganho de importância dos emigrantes de nacionalidade estrangeira face a anos anteriores”, assinala o INE.

Do total de emigrantes permanentes, 21.348 teriam como destino outro país da UE (cerca de 68 por cento) e 10.252 um país terceiro (cerca de 32 por cento). Cerca de 55 por cento do total de emigrantes permanentes tiveram como países de destino França, Reino Unido, Suíça, Espanha e Bélgica.

Segundo os dados do INE, em 2013, 4 por cento dos emigrantes permanentes eram jovens, com idades entre os 0 e os 14 anos, 93 por cento eram pessoas em idade ativa, entre os 15 e os 64 anos e 3 por cento tinham mais 65 anos ou mais.

Estas proporções mantiveram-se relativamente estáveis no período de 2013 a 2018, atingindo neste último ano: 5 por cento jovens, 94 por cento de pessoas em idade ativa e 1 por cento de idosos.

Segundo os dados do INE, em 2014, do total de emigrantes permanentes, com 15 ou mais anos de idade, cerca de 54 por cento teria como nível de escolaridade completo no máximo o 3º ciclo do ensino básico (ISCED 0-2), cerca de 17 por cento o ensino secundário ou pós-secundário (ISCED 3 4) e 29 por cento o ensino superior (ISCED 5-8).

Em 2018, cerca de 39 por cento teriam como nível de escolaridade completo no máximo o 3º ciclo do ensino básico (ISCED 0-2), 20 por cento o ensino secundário ou pós-secundário (ISCED 3-4) e cerca de 40 por cento o ensino superior (ISCED 5-8), registando-se, assim, um aumento significativo deste último nível de escolaridade.

O INE referiu que em 2018 tenham saído de Portugal, por um período superior a três meses, mas inferior a um ano (emigrantes temporários), um total de 50.154 pessoas (49.298 em 2017), das quais 67 por cento eram do sexo masculino e 33 por cento do sexo feminino.

No que se refere aos emigrantes temporários cerca de 93 por cento teriam nacionalidade portuguesa.

Entre os emigrantes temporários, 31.047 teriam como destino outro país da UE (cerca de 62 por cento) e 18.599 um país terceiro (cerca de 37 por cento).

Em 2018, cerca de 55 por cento dos emigrantes temporários tiveram como países de destino França, Reino Unido, Angola, Suíça e Espanha, por ordem decrescente de importância.

Em 2013, cerca de 5 por cento da emigração temporária eram jovens, 92 por cento eram pessoas em idade ativa e 3 por cento eram idosos. Em 2018, não se verificam diferenças significativas face a 2013: 2 por cento jovens, 92 por cento de pessoas em idade ativa e 6 por cento de idosos.

Quanto ao nível de escolaridade completo dos emigrantes temporários, com 15 ou mais anos de idade, em 2014 cerca de 57 por cento teriam como nível de escolaridade completo no máximo o 3º ciclo do ensino básico (ISCED 0-2), cerca de 18 por cento teriam o nível ensino secundário ou pós-secundário (ISCED 3-4) e cerca de 25 por cento o ensino superior (ISCED 5-8).

Em 2018, cerca de 45 por cento dos emigrantes temporários teriam como nível de escolaridade completo no máximo o 3º ciclo do ensino básico (ISCED 0-2), cerca de 26 por cento teriam o nível ensino secundário ou pós-secundário (ISCED 3-4) e aproximadamente 29 por cento o ensino superior (ISCED 5-8).

Em destaque

Subir