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Número de desempregados sobe 10 por cento até metade de abril

O aumento dos desempregados inscritos na primeira metade de abril face a março foi de 10%, segundo números revelados hoje pela ministra do Trabalho, representando o maior acréscimo percentual em cadeia desde 2003, último ano com dados disponíveis.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse hoje no parlamento que há atualmente 353 mil pessoas inscritas como desempregadas nos centros de emprego, contra 321 mil em março.

Os dados que, segundo fonte oficial do ministério, são preliminares, pois só na segunda-feira o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) publicará as estatísticas de março, revelam para já um aumento de 10% até meio de abril.

Este aumento é o maior desde pelo menos 2003, último ano para o qual o IEFP disponibiliza dados, segundo a análise feita pela Lusa.

A subida mais próxima à registada em abril nestes 17 anos verifica-se em janeiro de 2009, em plena crise financeira, quando o número de desempregados inscritos cresceu então 7,7%, atingindo os 448 mil.

Apesar de se verificar atualmente o maior aumento percentual de sempre em cadeia, o número total de desempregados inscritos está longe do registado pelo IEFP nos tempos da anterior crise, tendo atingido o pico no início de 2013, com 740 mil pessoas.

Segundo a ministra do Trabalho, o aumento das pessoas inscritas no IEFP em abril “mostra que o mecanismo de ‘lay-off’ simplificado está a conseguir absorver uma grande parte da manutenção dos postos de trabalho” e a servir de “amortecedor”.

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje, em Lisboa, que recorreram até agora ao ‘lay-off’ simplificado empresas com cerca de um milhão de trabalhadores nos seus quadros, embora nem todos estejam abrangidos por esse regime.

No entanto, o líder do executivo não transmitiu um número exato sobre o número de trabalhadores em ‘lay-off’.

Na terça-feira, o ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, disse que “neste momento 66 mil empresas colocaram trabalhadores em ‘lay-off’ (menos de um quarto da população ativa) e ainda não há um crescimento significativo do desemprego”, referiu.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a taxa de desemprego atinja 13,9% em 2020 devido à crise provocada pela pandemia covid-19, segundo as Perspetivas Económicas Mundiais divulgadas na terça-feira.

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