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Número de desempregados inscritos no IEFP atinge em maio valor mais baixo de 28 anos

O número de desempregados inscritos no IEFP foi em maio de 305.200, valor mais baixo em 28 anos, descendo 12,9 por cento face ao período homólogo, refere hoje o Instituto do Emprego e Formação Profissional.

Segundo informação divulgada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, “trata-se do valor mais baixo em 28 anos, uma vez que é preciso recuar até dezembro de 1991, altura em que havia 296,6 mil desempregados inscritos, para encontrar um número mais baixo de desempregados do que o registado em maio deste ano”.

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em maio havia menos 45 mil pessoas sem trabalho do que no mesmo mês de 2018, o que representa uma descida de 12,9 por cento.

Já na comparação mensal, relativamente a abril, a quebra do número de desempregados foi de 5,0 por cento.

O número de jovens desempregados ficou nos 30,1 mil, com uma redução homóloga de 14,2 por cento (-5,0 mil) e com uma diminuição em cadeia de 8,3 por cento (-2,7 mil).

Quanto ao número de desempregados de longa duração inscritos nos serviços de emprego desceu para 136,2 mil, com um decréscimo homólogo de 21,0 por cento (-36,2 mil) e uma redução em cadeia de 3,8 por cento (-5,3 mil).

A redução homóloga do desemprego registado foi transversal a todas as categorias, com destaque para os homens (com uma queda de 14,8 por cento), os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos (com uma descida de 12,7 por cento), os inscritos há um ano ou mais (menos 21 por cento), os que procuravam novo emprego (menos 12,2 por cento), e os que possuem como habilitação escolar o 1.º ciclo básico (menos 18,5 por cento).

A redução foi também transversal a todas as regiões do país, com os decréscimos de 14,5 por cento em Lisboa (menos 15,4 mil) e de 14 por cento no Norte (menos 20,6 mil).

Segundo os dados do IEFP, o desemprego diminuiu em termos homólogos em todos os setores de atividade com exceção de um ligeiro acréscimo nas indústrias extrativas (com mais 154 pessoas), com a maior redução homóloga a ocorrer mais uma vez na construção (menos 24,3).

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