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Número de desempregados inscritos caem 11% em setembro e são quase metade de há 4 anos

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 11,1 por cento em setembro face ao período homólogo, para 301,3 mil, o que representa quase metade do registado há quatro anos, segundo dados do IEFP divulgados hoje.

Segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em setembro, o número de desempregados inscritos caiu em 37,7 mil face ao mesmo mês do ano passado (11,1 por cento) e desceu 1 por cento face ao mês anterior, ou seja, menos três mil face a agosto.

Em setembro havia menos 253.900 desempregados em Portugal em setembro de 2019 do que em dezembro de 2015, ou seja, uma redução de 45,7 por cento, destaca o IEFP.

Nos últimos quatro anos registou-se ainda uma descida de 53,3 por cento no número de jovens desempregados inscritos nos centros de emprego, ou seja (menos 36.900), e uma queda de 49,7 por cento nos desempregados de longa duração (menos 129.100).

O número de jovens desempregados (com idade inferior a 25 anos) foi de 32.333 em setembro, uma redução de 10,8 por cento em termos homólogos, mas um aumento de 8,4 por cento na comparação com o mês anterior.

Já os desempregados de longa duração, ou seja, inscritos há um ano ou mais nos centros de emprego, foi de 130.907 em setembro, uma queda de 17,6 por cento em termos homólogos e de 1,3 por cento em cadeia.

O IEFP realça que a taxa de cobertura das prestações de desemprego subiu para os 55,7 por cento, o valor mais elevado em seis anos, sendo que quando se consideram apenas os desempregados à procura de novo emprego a taxa sobe para 62,2 por cento.

A taxa de cobertura das prestações de desemprego tem vindo a manter-se acima dos 50 por cento desde maio de 2018, tendo aumentado 9,0 pontos percentuais face ao início da legislatura, para 55,7 por cento).

O instituto sublinha ainda que a taxa de cobertura de desempregados em medidas ativas de emprego e formação profissional voltou a aumentar em cadeia, fixando-se nos 26,5 por cento no mês de setembro e 3,3 pontos percentuais acima do valor registado no mês homólogo (23,3 por cento).

A taxa de cobertura das medidas de formação profissional subiu para os 16,8 por cento e 2,4 pontos percentuais acima do valor registado no mês homólogo (14,4 por cento).

Em relação ao início da legislatura, a taxa de cobertura de desempregados em medidas ativas de emprego e formação profissional subiu 5,7 pontos percentuais para 26,5 por cento e a taxa de cobertura das medidas de formação profissional subiu 5,8 pontos percentuais para 16,8 por cento.

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