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“Numa situação muito crítica é fundamental a estabilidade”, insiste Marcelo

Marcelo Rebelo de Sousa voltou a apelar à estabilidade, lembrando o contexto da pandemia de covid-19 para criticar as “visões particularistas ou de promoção pessoal”.

Ao encerramento a quinta Cimeira do Turismo, em Lisboa, o Presidente da República salientou que o novo coronavírus veio reforçar uma “lição” desenvolvida ainda antes da doença chegar a Portugal.

“Não há lugar para querelas institucionais durante pandemias, não há lugar para querelas institucionais no decurso de uma gravíssima crise económica e social”, afirmou.

“Não há lugar para o chefe de Estado dizer uma coisa, o chefe do Governo dizer outra, o Governo dizer outra e o parlamento votar outra e as autoridades regionais ou locais fazerem o contrário”, reforçou o chefe de Estado.

Marcelo garantiu que, nos países que registaram instabilidade durante a pandemia, “a gestão foi péssima, está a ser péssima e será péssima”.

Por isso, o Presidente apelou aos políticos para adotarem, “para além da diversidade própria da democracia, uma linha de rumo que significa que se coloca acima de interesses particularistas de ciclos eleitorais, de posições pessoais, o interesse coletivo”.

“Porque a pandemia, pasme-se, não conhece ciclos eleitorais, porque a pandemia não conhece sensibilidades político-doutrinárias ou ideológicas, porque a pandemia não conhece visões particularistas ou de promoção pessoal ou de afirmação pessoal. E, normalmente, as crises económicas e sociais também não”, sustentou.

“Talvez seja uma falha, mas é a realidade sanitária e é a realidade económica e social”, concluiu Marcelo Rebelo de Sousa.

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