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Declaração de Hiroxima: Kerry subscreve “um mundo sem armas” atómicas

kerry em hiroxima

Junto ao Memorial de Hiroxima, a cidade japonesa arrasada por uma bomba atómica norte-americana, o secretário de Estado dos EUA apelou a “um mundo sem armas nucleares”. Na homenagem às vítimas da bomba atómica estiveram, para além de John Kerry, representantes do G7.

A 6 de agosto de 1945, um avião dos EUA largou uma bomba atómica no Japão, arrasando a cidade de Hiroxima. Hoje, os representantes da diplomacia do G7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido) marcaram presença numa homenagem às vítimas dessa bomba, numa cerimónia realizada no museu do Memorial da Paz de Hiroxima.

Coube ao secretário de Estado dos EUA, John Kerry, justificar a escolha da cidade japonesa arrasada pelos norte-americanos, “71 anos depois da II Guerra Mundial, teatro de um horror sem precedentes no mundo”: afinal, foi o mais alto responsável da administração dos Estados Unidos a homenagear as vítimas de Hiroxima (140 mil só em 1945).

Os chefes da diplomacia do G7 assinaram a Declaração de Hiroxima, o “compromisso” de lutar por um mundo mais… pacífico.

“Reafirmamos o nosso compromisso de procurar um mundo mais seguro para todos e de criar as condições para um mundo sem armas nucleares de forma a promover a estabilidade internacional”, assumem os signatários da Declaração de Hiroxima.

Uma “tarefa” que se tem tornado “mais complexa com a deterioração do ambiente de segurança numa série de regiões, como a Síria e a Ucrânia e, em particular, pelas repetidas provocações da Coreia do Norte”, referiram ainda os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, que estiveram dois dias reunidos a preparar o texto final da Declaração.

O sinal positivo, acrescentaram, é que “ao longo dos anos tem havido uma redução significativa dos arsenais nucleares dos Estados dotados da arma nuclear”.

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