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Novos regulamentos do ‘Mundial’ de Resistência revelados em Le Mans

Tal como fora anunciado os futuros regulamentos do Campeonato do Mundo de Resistência (WEC) foram revelados esta sexta-feira em Le Mans.

Na tradicional conferência do Automobile Club de L’Ouest (ACO) foram desvendados alguns detalhes nas regras que entrarão em vigor em 2020, ainda que devam ser aprimoradas até à versão definitiva, prevista para o final de novembro.

Os protótipos, tal como apontavam recentes rumores, serão inspirados em versões siluetas de modo a que os fãs os possam identificar com os construtores e marcas envolvidos. Serão carros com um ‘cockpit’ de dois lugares, obrigando a um volume maior do mesmo. O pára-brisas será assim maior e o peso mínimo deverá apontar para os 980 quilos, com uma distribuição de massas a ser regulamentada.

A arquitetura do motor será livre, com um único sistema híbrido KERS implementado no eixo dianteiro, oferecendo 200 kW (cerca de 5 megajoules), permitindo beneficiar de quatro rodas motrizes. Isso em termos de Circuito de La Sarthe (24 Horas de Le Mans) deverá traduzir numa volta estimada em 3m20s.

O orçamento será reduzido num quarto relativamente ao atualmente em vigor em LMP2 – qualquer coisa como 30 milhões de euros. Os carros e a tecnologia poderão ser adquiridas pelas equipas privadas. O regulamento tem de ser estável durante cinco anos, como indicou o presidente da Comissão de Endurance da Federação Internacional do Automóvel (FIA), Richard Mille.

Relativamente ao nome da nova categoria ele ainda não foi divulgado, mas deverá também vigorar até 2024, com as discussões sobre o mesmo a decorrerem, sendo que após esse período poderão existir alterações, nomeadamente a chegada do hidrogénio. Para tal foi constituída uma comissão – com membros da FIA e do ACO – para estudar a tecnologia da pilha de combustível.

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