A taxa de desemprego continua a subir, tendo registado, no mês de junho, o valor histórico de 15,7 por cento. A indicação é dada pelo Eurostat, o gabinete de estatística da União Europeia, depois de analisados os dados relativos ao segundo trimestre do ano.
Assim, depois de ter avaliado um valor entre os 15,2 e os 15,4 por cento, o próprio Eurostat foi surpreendido por a taxa em abril já estar no máximo previsto, subindo um ponto percentual em maio e batendo o novo recorde de 15,7 por cento em junho.
Com esta tendência, Portugal é já o terceiro país da zona euro com a taxa mais elevada, sendo apenas ‘superado’ pelos 23,1 por cento da resgatada Grécia e os 25,1 por cento da ‘ainda não’ resgatada Espanha. A Irlanda, também sob auxílio da troika, é quem está mais perto do registo nacional, com 14,9 por cento.
Aliás, a tendência de subida de desemprego também existe no conjunto dos 17 países da moeda única, com a taxa a registar uns históricos 11,3 por cento em junho. Na União Europeia, a taxa foi de 10,4 por cento.
A taxa de 15,7 por cento em Portugal deve manter-se em julho, segundo as previsões do Eurostat, que ainda irá confrontar os dados recebidos do Instituto Nacional de Estatística com os do Instituto do Emprego e Formação Profissional.
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