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Novo inventário florestal apresentado numa “questão de dias”

O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, diz que a publicação de um novo Inventário Florestal Nacional (IFN) é “uma questão de dias”, admitindo ponderar a sugestão do setor para que o levantamento seja realizado de cinco em cinco anos.

“O Inventário Florestal Nacional acabou de ser concluído”, afirmou Luís Capoulas Santos à agência Lusa, referindo-se ao documento que avalia a abundância e o estado dos recursos florestais nacionais.

O IFN é realizado pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta desde 1965, sendo os resultados apresentados, habitualmente, com uma periodicidade aproximada de 10 anos.

O prazo é considerado pela Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA) “muitíssimo longo”, pelo que o seu presidente, Pedro Serra Ramos, defende que “pelo menos de cinco em cinco anos devia ser feito um inventário florestal” em Portugal.

Trata-se de uma “opinião que vem de pessoas que conhecem bem a floresta e que merece ser ponderada”, afirmou o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, admitindo que “possa ser recomendável que se faça em períodos mais curtos”.

A publicação de um novo inventário nos próximos dias já espelhará uma diminuição temporal entre inventários, dado o anterior ter sido divulgado em 2013.

Capoulas Santos admitiu que a realização dos inventários em períodos mais curtos possa passar a ser prática corrente, dado tratar-se de “um instrumento fundamental para as políticas e para a gestão da floresta”.

De acordo com a página da internet do Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta, o primeiro IFN resultou da recolha de dados nos anos de 1965 e 1966.

Posteriormente, o instituto divulgou uma primeira revisão com base em dados recolhidos entre 1968 e 1980, uma segunda revisão referente aos dados de 1980 a 1989, e uma terceira revisão incidindo na década de 1990 a 1999.

O Inventário Florestal Nacional 4 é referido na mesma página como plataforma de acesso aos dados de 1995 a 1998 e o quinto inventário um reflexo do trabalho de campo realizado em 2005 e 2006.

O mais recente documento foi o IFN 6, tendo “por base um processo multitemporal de análise de alteração do uso/ocupação do solo” para os anos de referência de 1995, 2005 e 2010.

Os resultados preliminares foram apresentados em 11 de fevereiro de 2013 e serão agora substituídos pelos novos dados anunciados por Capoulas Santos.

Lusa

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