Sucessor do ‘SUV’ mais pequeno da Hyundai, o Tucson, o novo iX35 promete ser o trunfo da marca no segmento, já que chegou este mês ao nosso mercado com preços a partir dos 29 mil euros.
O novo modelo, apresentado na última edição do Salão de Frankfurt, tem tudo para ser um sucesso, sobretudo quando motorizado com os blocos diesel CRDi, sobretudo o novo 1.7 de 115 cv, que é mais atraente sob o ponto de vista fiscal.
De linhas arrojadas e uma estética que segue os princípios da mais recente geração do ‘irmão mais velho’ Santa Fé, o iX35 é um verdadeiro automóvel de tração integral, face ao nível de conforto e equipamento que propõe, sem adbdicar do espaço e das suas características de fora de estrada.
Mais comprido e largo do que o Tucson, o novo ‘SUV’ da Hyundai é também mais baixo e desportivo, com linhas mais agressivas, destacando-se a nova grelha hexagonal, que traduz a nova imagem da marca.
Produzido na fábrica que a Hyundai possui em Zilina (Eslováquia), paralelamente com o Sportage, este novo ‘crossover’ é uma espécie de ‘irmão gémeo’ do modelo da KIA – a outra marca do grupo coreano – cuja chegada ao nosso mercado só está prevista lá para outubro.
Obviamente que para além do chassis, o iX35 partilha os motores 2.0 CRDi (136 e 184 cv) e 1.7 com o novo Sportage, mas não necessariamente o mesmo tipo de equipamento, sendo já certo que o ‘SUV’ da Hyundai não será comercializado entre nós na motorização 1.6 Turbo a gasolina. Um bloco apresentado pela primeira vez no protótipo iX-onic debitando 170 cv.
Mas o Hyundai iX35 tem outros argumentos em qualquer dos quatro níveis de equipamento – Comfort, Classic, Styel e Premium. Este último associado à motorização mais potente.
Acredita-se que a versão mais vendida seja o 2.0 CRDi de 136 cv, pelo menos enquanto não chegar a motorização 1,7 CRDi, mas o que vai distinguir o novo ‘crossover’ coreano no seu segmento vai ser mesmo a tecnologia a bordo, característica de alguns ‘SUV’ de segmentos superiores,.
É que para além da tracção às quatro rodas, o iX35 vem equipado na sua versão mais potente com o Dowhill Brack Control (DBC) que permite descidas de grande inclinação com o máximo de segurança, o Hill Start Assist Control (HAC), que proporciona uma melhor tração em arranque em subidas íngremes.
A caixa automática de seis velocidades também só está disponível na versão mais potente deste novo Hyundai. O que não sucederá com outro equipamento como as jantes em liga leve, o ar condicionado manual ou o rádio leitor de CD.
Certo é que em estrada, a motorização intermédia – 2.0 CRDi de 136 cv – revelou melhorias relativamente ao Tucson no capítulo da suspensão, mais absorvente, uma direção assistida eficaz mas com diâmetro de viragem curto e uma boa resposta do motor a baixos regimes.
Para além do espaço, impressionou o alto grau de insonorização do habitáculo deste novo Hyundai e a qualidade dos materiais, bem acima dos que dispunha o Tucson, embora na concorrência haja melhor, mas também mais caro.
Fotogaleria:
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