Fórmula 1

Novo dono da Force India quer que a equipa seja uma das grandes da F1

Lawrence Stroll, o novo dono da Racing Point (ex-Force India) quer que a equipa se transforme “numa das grandes” da Fórmula 1.

O empresário canadiano liderou o consórcio que adquiriu as ações da Force India no verão do ano passado, depois da formação de Silverstone ter entrado em administração judicial, passando a ter um novo nome a partir do Grande Prémio da Bélgica.

A Racing Point tem os mesmos recursos humanos da Force India, que garantiu o quarto lugar nos campeonatos de construtores em 2016 e 2017, mas recebeu a necessária ‘injeção’ financeira que lhe permite ter o seu futuro assegurado.

Stroll quer que a F1 opere uma revolução em termos de regulamento comercial em 2021, de modo a permitir que a sua equipa tenha maior sucesso. A curto prazo quer manter-se no nível a que está, mas depois quer mais, como confirmou ao site oficial do campeonato.

“A curto prazo queremos estar a lutar na posição em que estamos. A médio prazo queremos estar a lutar pelo terceiro lugar em vez do quarto. A longo prazo, quando todos os regulamentos mudarem esperamos ser uma das grandes equipas no paddock”, assume o empresário canadiano.

Lawrence Stroll foi criticado por dar ao seu filho, o piloto Lance Stroll, a oportunidade de um lugar na F1 que o jovem canadiano não merece, prejudicando Esteban Ocon, mas o milionário defende-se dizendo que a situação (a aquisição da Force India) “nunca foi planeada”.

O dono da Racing Point argumenta: “Olhei para isto como uma oportunidade de negócio, antecipando aquilo que podem fazer a partir de 2021, que é uma espécie de limite orçamental e alguma forma de melhor distribuição de dinheiro pelas equipas mais pequenas. Isso faz bastante sentido para uma companhia como esta e o modelo que segue uma direção nesse sentido”.

“Estamos neste desporto há 30 anos. Há apenas dez equipas e se olharmos para o valor da modalidade nem a NFL, o râguebi no Reino Unido ou o futebol têm um valor de uma posição como esta, desde que tratada como deve ser. Penso que é isso que acontece”.

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