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Novo crédito à habitação cai em junho após máximo de quase um ano em maio

Os empréstimos concedidos pelos bancos a particulares para habitação diminuíram em junho para os 849 milhões de euros, após terem atingido em maio o máximo desde meados de 2018, segundo dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal (BdP).

De acordo com os últimos dados do BdP relativos a empréstimos e depósitos bancários, foram concedidos em abril 849 milhões de euros pelos bancos às famílias para empréstimos à habitação, abaixo dos 927 milhões de euros de maio (máximo de junho de 2018) e dos 990 milhões de euros concedidos em junho de 2018.

Desde o início do ano foram já emprestados 4,931 mil milhões de euros de novos créditos à habitação, valor superior aos 4,774 mil milhões de euros concedidos no ano passado entre janeiro e junho.

Ainda em crédito aos particulares, foram concedidos em junho 390 milhões de euros em empréstimos ao consumo, menos 45 milhões de euros do que em maio e menos 29 milhões de euros do que em junho de 2018.

Para outros fins foram emprestados 156 milhões de euros, menos 22 milhões de euros do que em maio e mais 10 milhões de euros do que no mês homólogo do ano anterior.

No que se refere aos novos empréstimos concedidos às empresas, em junho ascenderam a 1.445 milhões de euros nas operações até um milhões de euros, contra 1.655 milhões de euros em maio e 1.545 milhões de euros em junho de 2018.

Nas operações acima de um milhão de euros, os empréstimos concedidos em junho às empresas somaram 1.199 milhões de euros, o que compara com 986 milhões de euros no mês anterior e 1.117 milhões de euros em junho de 2018.

Em junho deste ano, de acordo com a informação divulgada pelo BdP, a taxa de juro média do crédito a particulares para compra de habitação aumentou dois pontos base, para 1,33 por cento, enquanto no crédito ao consumo e para outros fins as taxas de juro médias foram, respetivamente, de 6,99 por cento e 3,81 por cento.

Por fim, a taxa de juro média dos novos empréstimos às empresas foi de 2,26 por cento, valor idêntico ao do mês anterior. Nas operações de crédito acima de um milhão de euros a taxa de juro foi de 1,91 por cento, enquanto nas inferiores a um milhão de euros foi de 2,55 por cento, “diminuindo o diferencial entre as duas taxas face ao mês anterior”, nota o BdP.

Relativamente aos depósitos de particulares nos bancos residentes, totalizavam 148,3 mil milhões de euros no final de junho de 2019, acima dos 146,9 mil milhões de euros em maio.

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