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Novo balanço aponta para 164 mortos após sismo na Indonésia

O número de mortos no sismo de domingo em Lombok, no sul da Indonésia, subiu para 164, enquanto 156 mil pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas, anunciaram na quarta-feira as autoridades locais.

“O número de mortes aumentou para 164, pelo menos 1.400 pessoas ficaram gravemente feridas e [há] 156 mil desalojados”, disse à agência de notícias France-Presse o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.

O balanço oficial anterior apontava para 131 mortes e 70 mil desalojados.

Após o terremoto de magnitude 6,9, no domingo, dezenas de milhares de casas foram destruídas. As autoridades admitem que o número de mortos aumente à medida que as equipas de emergência continuam a limpar os escombros.

Muitos moradores deixaram as habitações para se abrigarem em tendas ou abrigos temporários, sob o calor tropical que assola o arquipélago do Sudeste Asiático no verão. De acordo com as autoridades, há pessoas sem acesso a comida, água potável ou medicamentos.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, ofereceu ajuda daquela organização ao país situado no chamado “Anel de Fogo do Pacífico”, zona de grande atividade sísmica e vulcânica que regista cerca de sete mil terramotos por ano, na maioria moderados.

O sismo de domingo, com o epicentro a dez mil metros de profundidade, ocorreu uma semana após um outro abalo, também na ilha turística de Lombok, que provocou 17 mortos e mais de 300 feridos.

Em 2004, um tsunami causou a morte a pelo menos 280 mil pessoas em 12 países banhados pelo oceano Índico, na sequência de um sismo registado na costa norte da ilha indonésia de Samatra.

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