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Novembro de “restrições mais drásticas” para se evitar “um dezembro agravado”, explica Marcelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou esta noite ao país para justificar o novo estado de emergência, que entra em vigor no dia 09 de novembro.

O mês de novembro é um “teste essencial” para Portugal conter a pandemia de covid-19, num momento em que o país regista uma “subida inquietante” dos internamentos.

“As semanas que se seguem têm de ser de esforço coletivo de contenção da subida inquietante dos números de internados em geral e de internados em cuidados intensivos em especial, por forma a evitarmos todos um dezembro agravado e com isso, restrições mais drásticas para todos nós indesejáveis”, explicou o chefe de Estado.

Na mensagem, a partir do Palácio de Belém, Marcelo insistiu na necessidade de se “atenuar o custo da pandemia” e, dessa forma, proteger todos os doentes, “covid e não covid”, e os seus “legítimos direitos à vida e à saúde”.

“Este é um desafio que não acaba neste mês de novembro, nem em dezembro, nem muito provavelmente nos primeiros meses de 2021, mas que tem em novembro, neste mês, de novo, um teste essencial”, reforçou.

O novo estado de emergência foi assim apresentado como “mais um teste à nossa contenção, à nossa serenidade, à nossa resistência, que vamos viver solidários e determinados”, tal como “solidários e determinados vivemos na primavera o arranque da pandemia e no verão a situação mais aguda na Grande Lisboa”.

“Conta o Presidente da República com cada uma e cada um dos portugueses neste esforço acrescido. Contam os portugueses com o Presidente da República, que com eles está neste segundo estado de emergência tal como esteve no primeiro, neste teste de novembro como tem estado em todos os demais, agora e sempre”, finalizou Marcelo Rebelo de Sousa.

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