Economia

Novas reformas na banca espanhola

luis_guindosLuis de Guindos, ministro da economia espanhola, afirmou que os empréstimos à banca serão inferiores a 15 mil milhões de euros e acalmou os contribuintes espanhóis, assegurando que não terão encargos devido a estas operações.

O ministro da economia, Luis de Guindos, estimou que os empréstimos que o estado espanhol vai fazer à banca deverão custar menos de 15 mil milhões de euros.

As declarações, proferidas durante uma conferência de imprensa, foram realizadas após uma reunião do conselho de ministros, onde foi aprovada a nova reforma da banca espanhola, na qual estão incluídos um ‘bad bank’, para onde irão os imóveis provenientes do crédito mal parado, visando o equilíbrio dos bancos.

O ministro acalmou os contribuintes espanhóis, assegurando que estes não vão ser lesados com as operações. Luis de Guindos diz que “há disponibilidade de recursos que são pagos a uma taxa de juro superior ao que paga o governo espanhol e têm de ser reembolsados”, no prazo máximo de cinco anos.

Luis de Guindos acrescentou ainda que esta quantia foi a aprovada pelo governo anterior, de Zapatero, destinada ao primeiro pacote de ajuda à banca, via Fundo de Reestruturação Ordenada da Banca.

A operação será feita por meio de ações ou com contribuições contingentes convertíveis, as denominadas ‘CoCos’, as quais serão de preferência dos espanhóis.

Relativamente ao Bankia, que viu a sua nacionalização ser anunciada durante esta semana, não haverão novos recursos, mas sim a conversão de um empréstimo dado ao banco, na ordem dos 4,5 mil milhões de euro.

Em destaque

Subir