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Novas Oportunidades: Deputados do PS acusam Governo de gerar desemprego

novas_oportunidadesDeputados do PS levam a cabo uma visita a diversos Centros de Novas Oportunidades do País, com a finalidade de alertar para o que consideram ser uma medida errada do Governo. O líder do grupo parlamentar socialista, Carlos Zorrinho, acusa executivo de Passos Coelho de “empobrecer” o país, “reduzir competitividade” e gerar “desemprego”, além de transmitir “um sinal trágico”.

Carlos Zorrinho, líder da bancada do PS, considera que o Governo está a cometer um erro ao encerrar o projeto de Novas Oportunidades. Os deputados socialistas levam a cabo uma visita precisamente aos centros para alertar para os efeitos negativos que a medida acarreta.

A partir desta segunda-feira, os deputados do maior partido da oposição vão protestar contra a decisão do elenco de Passos Coelho, por considerarem que o programa criado por Sócrates traz benefícios para a “competitividade de Portugal”.

Segundo Carlos Zorrinho, ao fechar os Centros de Novas Oportunidades, o Governo está a “entravar processos” que vão levar ao “empobrecimento do País”. O líder parlamentar do PS alerta para a necessidade das “qualificações dos portugueses”, no sentido de competirem no mercado de trabalho.

Zorrinho lamenta que Passos Coelho esteja a “asfixiar os centros, a encerrar outros, empobrecendo Portugal”. Os deputados do PS alertam ainda que para o facto de “metade dos centros” de Novas Oportunidades existentes não terem “condições para funcionar”.

O desfecho deste processo é “formadores no desemprego” e pessoas “sem qualificações nem condições” para regressarem ao mercado de trabalho. Por outro lado, diz Zorrinho, o Governo está a dar um “sinal trágico” de que “o conhecimento não é a chave para e competitividade e crescimento”.

O líder parlamentar socialista encontra três verbos para caracterizar o fecho dos Centros de Novas Oportunidades: “Entravar, encerrar e empobrecer”.

A medida do Governo de Passos Coelho, de encerrar Centros de Novas Oportunidades, uma bandeira de Sócrates, já se fazia sentir há algum tempo.

O Ministério da Educação anunciou o encerramento de 20 centros, 14 porque não cumprem as metas dos contratos e seis a pedido dos promotores. Até setembro de 2012, a formação será garantida através de um financiamento intercalar.

Segundo o Partido Socialista, as opções do Governo relativamente ao programa Novas Oportunidades são “graves”. Fernando Medina acusara recentemente o executivo de Passos Coelho de deitar por terra um esforço na formação, que traria benefícios para a economia.

O Governo deu ordem de encerramento de nove Centros de Novas Oportunidades, decisão que já mereceu publicação em Diário da República.

Os nove centros faziam formação em oito cidades: Lisboa, Loures, Leiria, Portalegre, Montemor-o-Novo, Matosinhos, Torres Vedras, Moita. Trata-se de um processo de reajuste do projeto lançado por José Sócrates, com o objetivo de permitir aumentar a formação.

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