De acordo com agência noticiosa grega ANA, 17 de junho é a data prevista para as novas eleições na Grécia. Estas legislativas, as segundas em pouco menos de dois meses, serão preponderantes para o país, que tenta a todo o custo encontrar saída para a crise política, à qual se junta a crise económica.
Os eleitores gregos voltam às urnas a 17 de junho, para tentar que o país se liberte do impasse, depois de esgotadas todas as tentativas de diálogo para constituição de um novo governo. Numa luta contra o tempo, a Grécia tenta escapar à saída da Zona Euro, através da superação desta crise política instalada no país.
Ontem, a reunião entre o Presidente da República e a maioria dos partidos com assento parlamentar resultou no acentuar das divergências. A Grécia vai de novo a votos, após eleições legislativas que não permitiram maiorias, coligações ou acordos pós-eleitorais.
Este ato eleitoral decorre numa altura em que os partidos de esquerda e os partidos extremistas subiram de posição e ambos contestam as medidas de austeridade implantadas pela troika, constituída pela União Europeia, Banco Central Europeu e FMI, ambos credores do país.
